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A luta da M-Sport por um futuro pós Ogier

Depois de dois Campeonatos do Mundo de Ralis ganhos com Sebastien Ogier, o futuro da M-Sport Ford é incerto, uma vez que o francês rumou à Citroën.

David Evans é o último reforço da equipa de Malcom Wilson, mas há poucas garantias de que o nível competitivo se mantenha, sendo que muitas esperanças são agora depositadas no finlandês Teemu Suninen.

O patrão da M-Sport admite que a perda de Ogier é significativa, mas também lembra da grande ‘travessia no deserto’ feita pela sua equipa antes da chegada do francês: “O objetivo é mantermo-nos ao mais alto nível. Se vamos ou não ter apenas dois carros reside no facto do terceiro ter de ser pago. Aprendemos bastante com Seb e não temos qualquer intenção de fazer algo para diminuir o nosso desempenho”.

“Certamente que agora não vamos ficar em hotéis tão bons, e há coisas que não vamos fazer no próximo ano. Vamos olhar para os custos – todos os custos – mas não vamos fazer tudo que afete o nosso carro”, garante Malcom Wilson.
A M-Sport já começou a preparar a próxima época com testes de Teemu Suninen a pensar no Rali de Monte Carlo, e

Wilson diz que há significativos desenvolvimentos a caminho para o Ford Fiesta WRC: “Há muito a acontecer no desenvolvimento do carro. Temos novos componentes aerodinâmicos e novas peças do motor. A aerodinâmica será para ser homologada em março, por isso a tempo do México se lá formos”.

A aerodinâmica a que se refere o patrão da M-Sport tem a ver com a frente e a traseira do carro, que leva Malcom Wilson a defender a utilização de um novo ‘pacote’ para a traseira do Fiesta WRC a meio do ano. “Não diria que a aerodinâmica traseira que utilizamos este ano estava errada em termos de desempenho mas apenas do ponto de vista da durabilidade. Não querendo desrespeitar ninguém, mas não nos podemos dar ao luxo de colocar peças no nosso carro como a Toyota fez na Austrália, com peças que podem custar cerca de 360 mil euros”, explicou.

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