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Júlio Isidro: “A Helena Ramos conseguiu, de uma forma histórica e digna, reservar para si a sua dor”

Júlio Isidro, colega de Helena Ramos, lamentou a morte da apresentadora em direto para o jornal da RTP3. “Conseguiu, de uma forma histórica e digna, reservar para si a sua dor”, afirmou.

As homenagens a Helena Ramos sucedem-se. Júlio Isidro, que dividiu vários programas com a apresentadora, sublinhou a sua “carreira longa e brilhante”, com “praticamente tudo o que havia para fazer em televisão”.

“Foi a primeira cara da RTP Memória”, recorda num telefonema em direto para a RTP3.

Júlio Isidro salientou a “enorme solidez cultural” de Helena Ramos, “muito preocupada com os valores da cultura”.

Depois, abordou a relação pessoal com a apresentadora, revelando que apenas hoje, dia da sua morte, soube da doença.

 

“Fez uma coisa muito ao contrário daquilo que hoje em dia é a prática que resulta de um mundo por vezes demasiadamente aberto em que nós vivemos. Um mundo tão aberto à comunicação”, referiu.

“A Helena Ramos conseguiu, de uma forma histórica, corajosa e digna reservar para si a sua dor e o seu sofrimento (…) Nunca referiu absolutamente a ninguém a sua doença”.

A terminar, Júlio Isidro vincou: “Da minha parte enquanto colega e cidadão, vou reservar-lhe solidariedade e aquilo que eu acho que deve ser o silêncio. O silêncio agora também é solidário com ela”.

Helena Ramos morreu esta quinta-feira, aos 64 anos, vítima de uma doença prolongada.

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