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A dinamarquesa de 15 anos que matou a mãe à facada em nome do Estado Islâmico

Influenciada pelo namorado, uma dinamarquesa de 15 anos viu vários vídeos do Estado Islâmico e acabou a matar a própria mãe. Lisa Borch, que se terá convertido ao islamismo, tentou acusar “um homem branco” e depois o namorado pelas mais de 20 facadas na vítima.

Em nome do Estado Islâmico, uma jovem de 15 anos matou a própria mãe e acabou condenada a nove anos de prisão, depois de falhadas as tentativas para incriminar “um homem branco”, primeiro, e o namorado, que também foi condenado.

De acordo com a imprensa local, Lisa Borch converteu-se ao islamismo por influência do namorado, Bakhtiar Mohammed Abdulla. No dia do crime, passou várias horas na internet a ver os infames vídeos de decapitações cometidas pelo Estado Islâmico.

Foi, aliás, a ver filmes no iPhone que a polícia a encontrou, quando chegou ao local do crime. Terá sido a própria Lisa Borch a chamar as autoridades, tentando incriminar “um homem branco” pelo assassinato da mãe.

“Ouvi a minha mãe a gritar e depois e olhei pela janela e vi um homem branco a fugir. Por favor, venham depressa. Há sangue por todo o lado”, afirmou a adolescente, segundo as autoridades.

Porém, quando a polícia chegou, Lisa Borch estava calma, a utilizar o smartphone. Nunca terá largado o aparelho, tendo apontado para o quarto quando questionada sobre a localização da vítima. Só aí é que a polícia descobriu a mãe de Lisa Borch, que estaria a dormir quando começou a ser esfaqueada, por mais de 20 vezes.

As buscas ao computador da adolescente revelaram então o visionamento dos vídeos das decapitações de David Haines e Alan Henning. O testemunho da irmã gémea permitiu compor o puzzle, uma vez que Lisa Borch terá mostrado uma faca e garantido à irmã que ia matar a mãe (uma afirmação que não foi levada a sério).

Depois do “homem branco que fugiu”, a adolescente tentou incriminar o namorado, já durante o julgamento. Bakhtiar Abdulla, de 29 anos, estava classificado como ‘muçulmano radical’ e vivia num campo de refugiados, perto da casa de Lisa. As impressões digitais dele foram descobertas no quarto da vítima.

Como o juiz não conseguiu apurar qual dos dois foi o verdadeiro autor do crime, acabou por condenar (por homicídio em primeiro grau) Lisa Borch a nove anos de prisão e o namorado a 13 anos e posterior extradição.

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