Segundo um relatório da Rede Médicos-Sentinela, a depressão afeta mais as mulheres do que os homens. Oito em cada 10 pacientes com este problema psiquiátrico eram mulheres, em 2013, ano a que diz respeito o estudo anual. O mesmo documento revela que em mais de 90 por cento dos casos houve prescrição de medicamentos.
A depressão afeta sobretudo as mulheres, de acordo com um relatório realizado pela Rede Médicos-Sentinela, um Sistema de Observação em Saúde formado por médicos de Medicina Geral e Familiar.
Oito em cada 10 pacientes com este problema psiquiátrico eram mulheres, em 2013, ano em que foram contabilizadas 1873 consultas médicas, relacionadas com a depressão.
Outro dado digno de registo, neste relatório da Rede Médicos-Sentinela, é a percentagem de casos que suscitaram prescrição de medicamentos: 93,2 por cento.
Apenas oito pessoas necessitaram de internamento devido a este problema do foro psiquiátrico, sendo que desses oito pacientes seis eram mulheres e dois eram homens.
A taxa de incidência de depressão foi 1451 casos por 105 utentes. “Em relação ao ano anterior, observou-se um incremento das estimativas pontuais da incidência de diabetes mellitus, hipertensão arterial e depressão”, pode ler-se, no resumo do estudo.
A Rede Médicos-Sentinela agrega médicos de família que desenvolvem a sua atividade nos Centros de Saúde do Serviço Nacional de Saúde.
Por sua iniciativa, estes profissionais “notificam casos ou episódios de doença e de outras situações relacionadas com saúde dos indivíduos inscritos nas respetivas listas de utentes”, explica aquela rede.
Em 2013, “estavam inscritos “112 médicos de família”, distribuídos pelas sete regiões de saúde.