A Alfa Romeo “tem funcionado perfeitamente” com Kimi Raikkonen
O líder da equipa de Fórmula 1 da Alfa Romeo diz que a relação com Kimi Rikkonen tem “funcionado perfeitamente”, tirando partido de diálogo “preto no branco”.
A formação de Hinwill e o piloto finlandês têm uma ligação de duas temporadas, depois de ‘Ice Man’ ter deixando a Ferrari para ‘abrir’ vaga para Charles Leclerc.
O Campeão do Mundo de 2007 está em oitavo no campeonato do Mundo, tendo terminando oito vezes nos pontos nos 12 grandes prémios já disputados este ano, marcando 31 dos 32 pontos que a Alfa Romeo possui na classificação dos construtores. E isso tem confirmado a sua boa adaptação à equipa.
“A vantagem com Kimi é que antes de ele assinar no ano passado tivemos horas de discussões, sobre a equipa, sobre os pontos positivos e negativos da equipa, onde podemos melhorar, onde temos de melhorar”, refere Fréderic Vasseur.
O homem que chefia a Alfa Romeo na F1 sublinha: “Somos muito abertos sobre a real situação da empresa, e penso que ele não se mostrou surpreendido quando tivemos problemas, porque ele já sabia disso antes. Ele está totalmente empenhado no projeto. Não sei como foi no ano passado com a Ferrari. Eu não estava lá, mas para nós tem funcionado perfeitamente”.
Raikkonen não é um desconhecido em Hinwill, porque foi na Sauber que se iniciou na Fórmula 1, em 2001, falou no impacto que teve para uma equipa onde ele é feliz, perto da sua casa na Suíça e livre das políticas de um grande construtor.
Vasseur admite que não podia antever o tipo de resultados que Kimi conseguiria com a Alfa Romeo, mas diz que a forma que evidenciou estava dentro das suas expetativas. “O mais importante para mim é ter a certeza de que ele está empenhado”, diz o francês.
O chefe da equipa Alfa Romeo esperava é o grau de exigência do finlandês: “Empenhamento significa que estará presente na fábrica, que ele vai pressionar o pessoal. Ele vai ser exigente. É exigente e nós também não queremos que ele relaxe, o que não é de todo o caso”.
“Quero ter alguém na equipa a pressionar para a obtenção de resultados. É uma boa situação para os engenheiros, o que também é importante. Mas já percebeu que não está na Ferrari ou na Mercede e que tudo não pode ser resolvido em duas semanas”, enfatiza ainda Fréderic Vasseur.