Uma pequena cobra travou a ligação entre Austrália e Japão, num voo da Qantas com 370 passageiros a bordo. A presença do réptil obrigou a companhia a adiar o voo durante algumas horas, sendo que os passageiros tiveram de passar a noite num hotel de Sidney.

Cerca de 370 passageiros que pretendiam viajar para Tóquio não o puderam fazer, por culpa de uma pequena cobra, com apenas 20 centímetros, de aparência inofensiva, mas capaz de parar um gigantesco Boeing 747.

O incidente ocorreu ontem, em Sidney, na Austrália, sendo que este adiamento obrigou a uma estadia indesejada dos passageiros, num hotel da cidade.

O aparelho, da companhia aérea da Qantas, foi alvo de uma inspeção cuidada. Entretanto, os passageiros já embarcaram com destino ao Japão, mas num outro avião.

A cobra é identificada como uma euprepiophis mandarinus, ou elaphe mandarina. Foi descoberta exatamente no momento em que o avião se fazia à pista. Entretanto, o réptil foi colocado de quarentena, para se determinar a origem, segundo releva a France Press, que cita um porta-voz da companhia aérea.

Esta não é a primeira vez que um avião da Qantas é notícia por culpa de uma cobra. Em janeiro passado, uma cobra pitão bem maior – de três metros de comprimento – fez uma viagem aérea, sendo que não resistiu à altitude.

A transportadora aérea Qantas realizava a ligação entre Cairns e Port Moresby. A cobra que seguia presa na asa ali se manteve durante toda a viagem e não se desprendeu, apesar da velocidade que o aparelho atinge. A tripulação e passageiros acreditaram que o animal pudesse soltar-se, mas a cobra pitão manteve-se presa em toda a viagem, sucumbindo a temperaturas de 12 negativos e ventos de 400 quilómetros por hora.

De acordo com a agência de notícias AFP, que cita um porta-voz da empresa Qantas, “a cobra manteve-se cima do avião até à chegada a Port Moresby, ainda que, entretanto, tenha morrido”.