3 de abril, dia da morte de Aristides de Sousa Mendes
Cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes ignorou ordens de Salazar, concedendo 30 mil vistos de entrada em Portugal a refugiados que pretendiam fugir de França, aquando da invasão nazi. Estima-se que tenha salvo 10 mil judeus do Holocausto. Aristides de Sousa Mendes morreu a 3 de abril de 1954.
Aristides de Sousa Mendes é apelidado de “o Schindler português”. Ignorou ordens de António de Oliveira Salazar, que era chefe de Governo e acumulava a pasta de ministro dos Negócios Estrangeiros.
Como cônsul de Portugal em Bordéus, aquando da invasão da França pela Alemanha nazi, na II Guerra Mundial, abriu as portas da sobrevivência a milhares de pessoas.
Este diplomata português – que nascera em Carregal do Sal, Cabanas de Viriato, a 19 de julho de 1885 – concedeu vistos a refugiados de diversas nacionalidades, pessoas que desejavam fugir da França, em 1940, salvando-as do Holocausto. Aristides de Sousa Mendes viria a morrer em Lisboa, a 3 de abril de 1954.
A história de 3 de abril conta-se com outros factos históricos. No ano de 468, é eleito o Papa Simplício. E em 1493, Cristóvão Colombo é recebido em Barcelona pelos Reis Católicos, depois da viagem da descoberta da América.
Neste dia, em 1862, o escritor francês Victor Hugo publica o livro ‘Os Miseráveis’, que se tornaria numa das obras de referência da literatura mundial.
E 2 de abril assinala os inícios de mandatos consecutivos de Franklin Roosevelt como presidente dos EUA: o primeiro em 1933, o segundo em 1937, o terceiro em 1941 e o quarto em 1944.
Em 1933, pela primeira vez, o Monte Everest é sobrevoado pelos pilotos Lord Clydesdale e David McIntyre, na Houston-Westland Expedition.
Neste dia, em 1940, Winston Churchill é nomeado chefe do Conselho de Defesa Britânico.
E a 3 de abril de 1973 realiza-se, pela primeira vez, uma chamada de telemóvel. O gerente da Motorola, Martin Cooper, é o protagonista desse telefonema pioneiro.
No Chile, em 2001, o Parlamento aprova a abolição definitiva da pena de morte e em 2007 bate-se o recorde mundial de velocidade do TGV, que atinge 574,8 quilómetros por hora.
Nasceram neste dia o rei Henrique IV de Inglaterra (1367), Washington Irving, escritor norte-americano (1783), Marlon Brando, ator norte-americano (1924), Doris Day, atriz norte-americana (1924), Helmut Kohl, político alemão (1930), Alec Baldwin, ator norte-americano (1958), e Eddie Murphy, ator norte-americano (1961).
Morreram a 3 de abril o Papa Honório IV (1287), Bartolomé Esteban Murillo, pintor espanhol (1682), Tomás da Anunciação, pintor português (1879), e Jesse James, assaltante norte-americano de comboios e bancos (1882).
Morreram ainda Johannes Brahms, compositor alemão (1897), Joseph Bertrand, matemático francês (1900), Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus (1954), Juan Trippe, fundador da companhia aérea Pan Am (1981), Sarah Vaughan, cantora norte-americana (1990), Agostinho da Silva, filósofo português (1994), e Eugène Terre’Blanche, ativista político sul-africano (2010).