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25 Abril: Rio rejeita estar a fazer “política de casos” e pede reforma do regime

O presidente do PSD rejeitou hoje que o partido esteja a fazer uma “política de casos”, na polémica das nomeações familiares, e voltou a defender uma reforma profunda do regime para cumprir a ambição pedida pelo Presidente da República.

No final da sessão solene dos 45 anos do 25 de Abril, no parlamento, em Lisboa, Rui Rio salientou que a atual Constituição da República já tem mais anos que a sua antecessora e defendeu, como faz há vários anos, que só com reformas profundas o atual regime poderá “dar resposta aos anseios da população”, na que considerou ser a principal mensagem do discurso do Presidente da República.

“Ou o regime se reforma, ganha vitalidade, torna-se mais democrático, responde melhor e podemos cumprir o desenvolvimento reclamado pelo Presidente da República, ou não o fazemos e estamos a debater no plano virtual”, alertou.

Questionado sobre a que reformas se refere, o líder do PSD voltou a apontar várias: do sistema eleitoral, do sistema político, da justiça ou do equilíbrio de poderes que existe na sociedade para que “nunca o interesse minoritário” se possa sobrepor ao coletivo.

“Não será este o ano para isso, é um ano eleitoral pesado, mas passado este ano os partidos têm de encarar muito seriamente a reforma do regime democrático de forma a que continue democrático”, defendeu.

Interrogado sobre o apelo do presidente da Assembleia da República para que os partidos não façam “uma política de casos”, Rio disse concordar com Ferro Rodrigues “no plano teórico”, mas não se este se referia em concreto à forma como os sociais-democratas têm abordado a polémica das nomeações familiares no executivo e no Estado.

“Política de casos seria pegar em um, dois, três exemplos e não largar. Não é isso que se está a fazer […]. Isto não é uma política de casos, é uma linha política que entendemos que não está correta de forma nenhuma, nomearem-se uns aos outros para o aparelho do Estado”, afirmou.

Rio criticou ainda o projeto de lei do PS já conhecido, que pretende impedir nomeações familiares diretas por um governante até ao quarto grau, considerando que “é tapar o sol com a peneira”.

“Mesmo que estivesse em vigor, tudo o que aconteceu podia acontecer na mesma. A ética não é legislável”, defendeu.

Na sua intervenção na sessão solene, o deputado do PSD Pedro Roque avisou hoje que “os portugueses repudiarão” qualquer Governo que administre a ‘coisa pública’ como sua, rejeitando que “critérios ‘clubístico-partidários’ ou de nepotismo” se sobreponham ao interesse coletivo.

Lusa

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