Miguel Faísca era o melhor piloto português à partida para as 24 Horas de Spa-Francorchamps, com o seu Nissan GT-R a arrancar da 19:ª posição da grelha de partida, mas após meia hora de prova, e com o japonês Katsumasa Chyo ao volante, foi abalroado pelo Porsche de um adversário.
Como resultado desta colisão, o Nissan n.º 35 permaneceu cerca de duas horas nas boxes, devido à necessidade de substituir a suspensão traseira do GT-R do piloto português, campeão europeu do GT Academy.
Face a este contratempo, Faísca e os seus companheiros ‘cairam’ para as últimas posições da classificação, a mais de 30 voltas dos líderes, enquanto o outro Nissan da equipa RJN (o número 80) está no top dez.
A desilusão do piloto lisboeta é grande pelo sucedido, mas está resignado: “Tinhamos a consciência de que numa prova de 24 horas tudo podia acontecer. Infelizmente o azar bateu-nos à porta logo no início, devido a um erro de um adversário”.
“As corridas são mesmo assim, e apesar do enorme atraso resta-nos dar o nosso melhor até final. A corrida tem sido pródiga em acidentes, alguns verdadeiramente espetaculares, pelo que vamos tentar evitar todas as armadilhas e recuperar o mais possível”, acrescenta Miguel Faísca.