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2011: 56 por cento dos jovens trabalharam com contratos a prazo

empregoEstudo da Organização Internacional do Trabalho alerta para a triste realidade portuguesa, que tem uma média muito superior aos restantes países europeus, no que toca à percentagem de jovens sem efetividade no seu emprego.

Em 2011, 56 por cento da comunidade jovem portuguesa trabalhadora tinha contrato de trabalho a prazo. O estudo ‘Global Employment Trends for Youth 2012’ revela que a média nacional está bastante acima da europeia.

Assim, em cada 10 jovens trabalhadores, quase seis, dos que tinham emprego, viam o seu futuro indefinido na empresa. A média na Europa é de 42 por cento.

Estes dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam ainda que, no ano passado, dois em cada 10 adultos, dois tinham contractos a prazo, um número que está igualmente muito acima da média nos restantes países europeus, que é de 11 por cento.

A OIT justifica esta realidade pela crise vivida em países bastante afetados pela crise, casos de Portugal e da Grécia por exemplo, realçando no entanto que, embora sejam dados desanimadores, um contracto a prazo ajuda o jovem funcionário a ganhar experiência e a preparar-se melhor para o mercado de trabalho no futuro.

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