Hoje é dia

18 de abril, nasce Antero de Quental e morre Einstein

No Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, recorda-se o escritor e poeta Antero de Quental, que nasceu a 18 de abril de 1842, tal como o político Adelino Amaro da Costa, 101 anos depois. Hoje, assinala-se também a morte do genial Einstein.

Antero Tarquínio de Quental nasceu em Ponta Delgada, no dia 18 de abril de 1842. Escritor e poeta, considerado um dos melhores da Língua, Antero de Quental destacou-se com os seus sonetos, que apresentam notas de estilo que fazem lembrar Bocage e Camões.

Mas Antero criou uma marca autoral própria e os seus sonetos transportam um sabor clássico, bem patente na adjetivação e na musicalidade.

A poesia de Quental apresenta três faces distintas: as experiências da irreverência juvenil, a poesia militante, como voz da revolução, e a poesia metafísica, de quem procura o sentido para a existência.

A sua obra remete o leitor para outras paixões bem vincadas de Antero de Quental: a filosofia e a política. O escritor e poeta viria a morrer a 11 de setembro de 1891, nos Açores, onde nascera. Encontra-se sepultado no Cemitério de São Joaquim, em Ponta Delgada, mas a sua poesia não jaz. Respira.

A 18 de abril, recorda-se também Adelino Amaro da Costa, político português que nasceu neste dia, em 1943. Adelino Amaro da Costa foi um dos fundadores do CDS e o primeiro secretário-geral eleito dos centristas, em 1974. Foi também deputado à Assembleia Constituinte, entre 1975 e 1976, e à Assembleia da República, até 1980, e liderou o Grupo Parlamentar do CDS.

Amaro da Costa tornou-se o primeiro civil a assumir o cargo de ministro da Defesa, depois do 25 de Abril. O seu percurso político termina com a sua vida, na noite de 4 de dezembro de 1980: o avião onde viajava despenha-se em Camarate. A bordo, seguia também a então primeiro-ministro, Francisco Sá Carneiro.

A história do dia 18 de abril conta-se ainda com a colocação da primeira pedra da Basílica de São Pedro, em Roma, por parte do O Papa Júlio II, em 1506.

Conta-se com o lançamento de ‘O Livro dos Espíritos’, de Allan Kardec, em 1857, publicação que marca o nascimento do Espiritismo, em França.

Conta-se com ‘O Grande Terramoto de São Francisco’, em 1906. Durante eternos 28 segundos, a terra gemeu e fez tremer de dor outros 400 mil desalojados. Milhares de vidas desabaram e centenas de prédios morreram.

Também neste dia, em 1942, os EUA lançam uma ofensiva a Tóquio, em resposta ao ataque a Pearl Harbor. Albert Einstein morre a 18 de abril de 1955 e em 1961 rubrica-se a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

Um ano depois de se começar a assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, um bombista suicida destrói a embaixada norte-americana em Beirute, no Líbano. Explodem 63 vidas.

Nesta viagem pelo dia 18 de abril, uma paragem ano de 2005, quando começa o conclave que viria a eleger o Papa Bento XVI, e faz-se um desvio pela tecnologia, porque exatamente no mesmo dia e ano, a Adobe Systems compra a Macromedia por uma fortuna: 3,4 mil milhões de dólares.

Nasceram neste dia Lucrécia Bórgia, filha do Papa Alexandre IV (1480), Thomas Middleton, dramaturgo inglês (1580), Giacomo Carissimi, compositor italiano (1605), Jean-Baptiste Debret, pintor francês (1768), Franz von Suppé, compositor austríaco (1819), Antero de Quental, escritor português (1842), Lars Valerian Ahlfors, matemático finlandês (1907), Adelino Amaro da Costa, político português (1943), James Woods, ator norte-americano (1947), António Fagundes, ator brasileiro (1949), e Conan O’Brien, comediante norte-americano (1963).

Morreram a 18 de abril Isoroku Yamamoto, almirante japonês autor do plano de ataque a Pearl Harbor (1943), John Ambrose Fleming, físico e engenheiro britânico (1945), Albert Einstein, cientista alemão (1955), e Thor Heyerdahl, explorador norueguês (2002).

Hoje assinala-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, o Dia da Independência do Zimbabué e o Dia Nacional do Livro Infantil (no Brasil).

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