Hoje é dia

11 de junho, Geldof é distinguido pela luta contra a fome em África

A 11 de junho de 1986, o irlandês Bob Geldof recebe a mais alta comenda dada pela rainha da Inglaterra: ‘Cavaleiro da Ordem do Império Britânico’. Esta distinção resulta da luta do músico, ativista que combateu a fome em África e que mantém viva a esperança de erradicar esse mal.

O músico e compositor, responsável pelo festival Live Aid, foi distinguido neste dia, em 1986, pela sua luta contra a fome em África (ainda hoje, Geldof leva a cabo a sua batalha pelo perdão da dívida dos países africanos). E por isso hoje é dia de recordar este cantor, compositor e humanista irlandês.

Depois do apogeu dos ‘Boomtown Rats’, Bob Geldof assistiu a uma reportagem sobre a fome no continente africano. Ficou sensibilizado e decidiu levar a cabo uma iniciativa que ajudasse a combater aquele drama humanitário.

Os Midge Ure e os Ultravox juntam-se a Geldof e escrevem o tema ‘Do They Know It’s Christmas?’, que contou com as participações de Bono e The Edge (ambos dos U2), Boy George, Paul McCartney, Duran Duran, entre outros grandes nomes da música.

O sucesso daquele trabalho expressa-se em números: Bob pretendia angariar 70 mil libras para pôr termo à fome na Etiópia, mas o disco acabou por ser o single mais vendido em toda a história do Reino Unido, gerando milhões de libras.

Mais tarde, Geldof propôs-se organizar um concerto de caridade, intitulado ‘Live Aid’, que angariou fundos sem precedentes. Chegou a ser nomeado para o Prémio Nobel da paz e conquistou o título honorário de cavaleiro atribuído pela Rainha Isabel II, precisamente a 11 de junho de 1986.

Entre 2 e 6 de julho de 2005, este irlandês organizou o ‘Live 8’, diversos espetáculos que decorreram em países do G8, numa altura em que o ‘Live Aid’ assinalava o 20.º aniversário.

Hoje, Bob Geldof mantém viva a sua luta – como ativista na luta contra a fome em África e pelo perdão das dívidas dos países daquele continente – e é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo.

A viagem histórica pelo dia 11 de junho começa a 1184 antes de Cristo, data em que, de acordo com os cálculos de Eratóstenes, Tróia foi saqueada e incendiada. Já em 1496, Cristóvão Colombo chega a Cádis, no regresso da segunda viagem à conquista da América.

No dia 11 de junho de 1788, Gerasim Izmailov, explorador russo, chega ao Alasca. Em 1927, o aviador Charles Lindbergh é recebido com festa no EUA, depois de concluir o primeiro voo sem escalas de Nova Iorque a Paris.

Harry Truman, Presidente dos EUA, defende, neste dia, em 1949, o rearmamento na Europa e manifesta-se contra o Plano Marshall.

Em Portugal, em 1951, é promulgada a lei que converte as colónias portuguesas em territórios ultramarinos.

No desporto, recorda-se neste dia uma tragédia em Le Mans: em 1955, um automóvel sai da pista do circuito francês, embate noutro e do acidente resultam 85 espectadores mortos, com duas centenas de feridos.

Em 1982, mais de 800 mil pessoas manifestam-se a favor da paz, em Nova Iorque, e a 11 de junho de 2001, o terrorista Timothy McVeigh é executado, culpado pela explosão do prédio Alfred Murrah, em Oklahoma City, atentado que matara 168 pessoas, em 1995.

Nasceram neste dia José Trinidad Reyes, herói nacional das Honduras (1797), Richard Strauss, compositor alemão (1864), Yasunari Kawabata, escritor japonês, Nobel de Literatura (1899), Jacques Cousteau, explorador e inventor francês (1910), Jean Alesi, piloto francês (1964), e João Garcia, alpinista português (1967).

Morreram neste dia D. João III (1557), Dugald Stewart, filósofo escocês (1828), Federico de Madrazo y Küntz, pintor espanhol (1894), Nikolai Bugaev, matemático russo (1903), Robert E. Howard, escritor criador de Conan (1936), Georg Misch, filósofo alemão (1965), John Wayne, ator norte-americano (1979), Vasco Gonçalves, antigo primeiro-ministro de Portugal (2005), e Juan José Saer, escritor argentino (2005).

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