Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) assinala decréscimo no número de vítimas mortais, de 130 registadas em 2011, para 101 em 2012, entre os dias 1 de janeiro e 7 de março dos últimos dois anos. Estas estatísticas, que resultam do cruzamento de informações da GNR e da PSP, representam uma descida do número de mortos, mas também de feridos graves e ligeiros.

Há menos mortos e feridos graves nas estradas portuguesas, entre janeiro (dia 1) e março (dia 7), numa comparação entre os anos de 2011 e 2012, segundo indica a ANSR. O número de mortos de 2011 atingira os 130, enquanto em 2012, em igual período, se registaram 101 perdas humanas.

Também no que diz respeito aos feridos graves há indicadores positivos. A ANSR – que recorre às estatísticas das autoridades policiais (Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana – assinala 335 feridos graves entre 1 de janeiro e 7 de março de 2012. Há um ano, em igual período, somaram-se 377.

Também no que concerne aos feridos ligeiros verifica-se uma queda assinalável, que a ANSR destaca. Segundo os números da PSP e da GNR, há em 2012 menos 783 feridos ligeiros: 6007 vítimas da sinistralidade rodoviária no ano em curso, o que contrasta com os 6790 de 2011.

De assinalar que os feridos ligeiros resultam, em alguns casos, em mortes que ficam fora das estatísticas. Um ferimento ligeiro num idoso pode provocar-lhe a morte, por via de complicações de saúde, na assistência hospitalar.

A ANSR divulga ainda números de vítimas entre o período de 1 e 7 de março: 13 vítimas mortais, a maioria das quais registadas pela GNR (11) e duas pela PSP. A GNR contou ainda 35 feridos graves, enquanto a PSP comprovou 12.

Numa análise ao último ano, entre 7 de março de 2011 e 2012, aquela autoridade reedita a tendência de quebra, com 659 mortos em 2011 e 533 em 2012, o que representa uma descida de 93 perdas humanas.

De fora destas estatísticas recolhidas e divulgadas pela ANSR ficam os óbitos registados após assistência hospitalar. Apenas estão contadas as vítimas mortais que as autoridades de trânsito (PSP e GNR) contaram nos locais dos acidentes.

A tendência de descida no número de mortos nas estradas portuguesas tem sido um indicador que se repete, quer nas análises da ANSR, quer nas operações de segurança rodoviária levadas a cabo pelas autoridades.