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Cada jovem troca mais de 36 mil mensagens por ano

sms_1Cada jovem estudante português envia, em média, 36 500 sms por ano, segundo um estudo sobre a utilização dos telemóveis por parte dos jovens e a preocupação destes relativamente às radiações eletromagnéticas. A maioria revela preocupação sobre estas radiações, mas não toma qualquer precaução. Apenas um em cada 200 jovens em idade escolar não tem telemóvel.

Se dúvidas restassem quanto à excessiva utilização dos telemóveis por parte da população jovem, ficam esclarecidas com este estudo levado a cabo pelo Instituto Superior Técnico (IST) e pelo Instituto de Telecomunicações – ‘Telemóveis e os Jovens: Utilizações e Preocupações’ – que quis precisamente analisar a utilização deste aparelho e perceber o nível de preocupação dos jovens relativamente a efeitos negativos, no que diz respeito às radiações libertadas.

A grande conclusão da pesquisa – realizada com recurso a 2471 inquéritos, em 40 escolas, durante o ano letivo de 2010/2011 – prende-se com a dependência do equipamento, bem denunciada com a quantidade de sms enviadas por cada jovem. São 100 por dia, em média, o que perfaz um total por ano de 36 500.

Já numa análise às chamadas telefónicas realizadas, conclui-se que o número é bem inferior, menos relevante: 2190 por ano (seis por dia, em média). A quantidade de chamadas é ainda assim significativa, uma vez que estamos a falar de jovens em idade escolar, que estão no seu seio de amigos.

Esclarecedora é a presença de telemóveis nos bolsos dos estudantes portugueses. Apenas 0,5 por cento dos estudantes do primeiro ciclo não tem o aparelho, apesar de o mesmo ser dispensável.

Outro indicador do estudo feito por aquelas duas entidades, realizado no âmbito do projecto monIT (que tem como objetivo fornecer informação sobre a radiação electromagnética nas comunicações móveis), esclarece que a grande maioria dos estudantes tem telemóvel ainda na idade de adolescente, com 10 anos.

A maioria da população alvo de estudo revela preocupação com as radiações libertadas pelo telemóvel, mas somente 20 por cento admite que já fez pesquisa sobre os efeitos nefastos destas radiações. Quase nenhum jovem toma precauções, dado que se faz notar com a intensidade do uso do aparelho.

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