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VIII Governo constitucional timorense toma posse na sexta-feira

A Presidência da República timorense confirmou hoje que o VIII Governo constitucional vai tomar posse numa cerimónia no Palácio de Lahane, Díli, na próxima sexta-feira, sem, no entanto, avançar qualquer detalhe sobre a composição do próximo executivo.

No comunicado divulgado ao final da tarde, hora local, o gabinete de Francisco Guterres Lu-Olo explica que o chefe de Estado se reuniu com representantes dos partidos e coligações partidárias com assento parlamentar “tendo em vista a indigitação do primeiro-ministro”.

A previsão é de que Lu-Olo assine na quarta-feira o decreto de nomeação do próximo chefe do Governo, que, segundo fontes partidárias disseram à Lusa, será Taur Matan Ruak.

O gabinete explica que na semana passada a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) – coligação que venceu as eleições legislativas de 12 de maio com maioria absoluta – “entregou uma carta ao Presidente da República sobre a decisão de indigitação do primeiro-ministro”.

Fonte da AMP confirmou à Lusa que essa carta, entregue na quinta-feira, indigitava como primeiro-ministro o número dois da AMP, o ex-Presidente Taur Matan Ruak.

“Segundo o mandato constitucional, o Presidente da República depois de ouvir os partidos políticos assinará um decreto presidencial de nomeação do primeiro-ministro do VIII Governo constitucional”, explica o comunicado de hoje.

O comunicado foi divulgado depois do chefe de Estado se reunir com delegação da AMP, da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), do Partido Democrático (PD) e da coligação Frente de Desenvolvimento Democrático (FDD).

No encontro de hoje, o presidente da AMP, Xanana Gusmão, confirmou o conteúdo a carta enviada na semana passada ao Presidente da República, refere o comunicado.

Os restantes partidos “não manifestaram qualquer objeção à indigitação do primeiro-ministro, apoiando a decisão do Presidente da República” dar posse ao próximo chefe do Governo.

“A Fretilin e o PD mantêm a decisão dos partidos de serem oposição. A FDD informou o Presidente de que já enviou ao Tribunal de Recurso uma carta a dissolver a coligação”, refere ainda a nota hoje divulgada.

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