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Vieira da Silva desconhecia atos de gestão danosa na Raríssimas

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, fez um pedido para que fosse feita “uma inspeção” à associação Raríssimas, “com caráter de urgência”. O governante desmentiu que tivesse conhecimento de qualquer ato de gestão danosa.

O ministro com a tutela da Segurança Social reagiu nesta segunda-feira, em conferência de imprensa, ao caso que envolve a Raríssimas, que teve origem numa reportagem da TVI.

O governante garantiu que não sabia de qualquer caso de gestão danosa, como sugere a investigação da estação de Queluz.

“As informações de que fui alertado para a existência de gestão danosa na instituição não são verdade. Nunca fui informado de atos de gestão danosa”, insistiu Vieira da Silva, que anunciou uma investigação.

Esta informação contraria o que a TVI noticiou. Aquela estação revelou que Vieira da Silva teria sido alertado, a 9 de agosto, por carta de um ex-tesoureiro.

“Solicitei que fosse feita com caráter de urgência uma inspeção à associação em causa”, revelou.

“Essa decisão pretende que toda a verdade seja apurada e que dela se retirem as ilações pertinentes”, acrescentou.

Vieira da Silva, que foi vice-presidente da Assembleia Geral da Raríssimas, salientou ainda que a parceria entre o Estado e a Raríssimas – bem como com outras instituições que servem fins públicos – é “protocolada” e “não se baseia na concessão de um conjunto de benesses”.

“O Governo não deixará de responder a todas as dúvidas suscitadas com este processo. Num prazo tão breve quanto possível, será feita uma inspeção. Desejamos que o trabalho seja concluído rapidamente e que, após este processo, as respostas sociais possam continuar”, concluiu.

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