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Vídeo: Vítima do massacre em diálogo com a mãe no momento da morte

“Amo-te, mãe. Vou morrer”, escreveu Eddie Justice, de 30 anos, num dos SMS trocados entre com a mãe. É o relato fiel do que ocorreu na discoteca Pulse, em Orlando, quando um terrorista se barricou e matou 50 pessoas, ferindo outras 53. Eddie perdeu a vida e a sua história é agora contada por Mina. Veja o vídeo.

“Mãe, eu amo-te. Há um tiroteio no clube. Estou fechado na casa de banho. Ele vem aí. Eu vou morrer”, escreveu Eddie Justice, uma das vítimas do assassino de Orlando, que se barricou num bar gay e atirou a matar, indiscriminadamente, num dos mais cruéis atentados dos Estados Unidos.

Eddie e a mãe, Mina, viviam momentos de terror. Ele, dentro da discoteca, contava todos os detalhes e iminência de morte. Pedia ajuda, enquanto se despedida.

A mãe tentava dar-lhe conselhos e tentava recolher o máximo de informação possível. “Amo-te, mãe. Vou morrer”, escreveu Eddie, entre os muitos SMS que trocou com a mãe.

“Ele está na casa de banho connosco. Está aqui para nos matar”. E o diálogo entre Mina e Eddie chegou ao fim logo a seguir. O atirador fizera mais uma vítima.

Cinquenta pessoas morreram e 53 ficaram feridas, num tiroteio ocorrido na madrugada de domingo, em Orlando. O suspeito – Omar Saddiqui Matee, um extremista islâmico de 27 anos – barricou-se na discoteca, espalhando a morte.

O caso ganhou amplo destaque na imprensa internacional. Mina predispôs-se a mostrar essas mensagens.

O tiroteio num bar de homossexuais ocorreu na madrugada de domingo, às 2h00 locais, e provocou 50 mortos e 53 feridos.

O atentado já foi reivindicado pelo Daesh. O autor também foi identificado: trata-se de um cidadão norte-americano de origem afegã, nascido em Port Saint Luce, na Florida.

As investigações continuam, assim como as missões de salvamento de alguns feridos em estado grave. Em virtude deste caso que os EUA inserem em terrorismo, os bancos de sangue ficaram em rutura.

Daí que as autoridades norte-americanas tenham apelado à doação. O curioso é que uma lei federal impede homens gays e bissexuais de contribuir, o que suscitou uma onda de críticas.

Essa lei federal data de 1983 e também não permite a doação de sangue por parte de outros membros da comunidade LGBT.

Veja a reportagem da Associated Press, com a troca de SMS entre Mina e o seu filho Eddie.

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