Maria José Colimão perdeu a filha. Durante sete anos, sentou-se junto à campa onde pensou que jazia o corpo. Mas estava enganada. Foi vítima de uma troca de cadáveres. Veja o testemunho desta mãe.

“Houve dias em que não me conseguia levantar… Mas (…) que direito tenho eu de estar assim quando ela, doente, nunca se deixou ir abaixo? Tudo vai dar à minha Mónica…”, diz esta mãe.

Mónica faleceu na véspera do 21.º aniversário, vítima de um tumor cerebral. Serviu de inspiração à mãe, porque mesmo a sofrer, por culpa de uma doença, nunca se deixou abater.

Maria José não foi tão forte e sentiu culpa, culpa por sofrer. Afinal, a sua musa inspiradora ensinara-lhe o contrário. Mónica persistiu viva, nesta lição que permanentemente dá à mãe.

A mãe voltou a ir abaixo, porque descobriu que a campa onde chorou durante sete anos não guardava o corpo cremado da filha. O mundo desabou uma vez mais sobre Maria José.

“Estou na televisão a denunciar isto, porque eu não quero que isto aconteça a mais ninguém. Isto é horrível. Isto não se faz a ninguém. E surreal, é cruel…”, diz Maria José Colimão em entrevista a Maya e a Nuno Graciano.

Veja o testemunho desta mãe, na CMTV.