Ciência

Vídeo: Quinta de vento flutuante vai largar âncora ao largo da Escócia

A primeira quinta de vento flutuante está mais perto de ser montada. Duas turbinas foram enviadas da Noruega para a Escócia e outras cinco aguardam o embarque iminente, no avanço mais mediático de um projeto orçado em 225 milhões de euros.

A Quinta de Hywind, que terá cinco turbinas (no final deste ano, segundo a cronologia do projeto) a produzir 6MW de eletricidade, vai abastecer apenas 20 mil casas (a que está a ser construída ao largo de Yorkshire, na Inglaterra, vai ‘alimentar’ 800 mil lares), mas abre uma nova porta na produção de energia eólica em alto mar.

“O que existe ao largo das costas está em áreas cuja profundidade não passa dos 40 metros. Se queremos produzir mais longe da costa teremos de apostar nas quintas flutuantes”, salienta Irene Rummelhoff, a presidente da divisão de pouco-carbono da elétrica estatal norueguesa, a Statoil.

As turbinas da Quinta de Hywind terão o balasto (uma espécie de regulador da intensidade elétrica) a uma profundidade de 78 metros, uma inovação que permitirá, num futuro breve, avançar para torres eólicas em alto mar.

“O potencial desta nova tecnologia é quase ilimitado”, realça Rummelhoff: “Neste momento, estamos a trabalhar em águas com profundidades entre 100 e 700 metros, mas acredito que em breve vamos trabalhar com uma profundidade maior. Isto abre-nos possibilidades em oceanos que pensávamos estarem fechados”.

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