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Vídeo: Prisão perpétua para padre que violou e matou crente há 57 anos

O padre John Feit foi condenado, nos EUA, a uma pena perpétua de prisão por um crime ocorrido há 57 anos. Em 1960, o padre violou e matou uma jovem que tinha ido confessar-se, Irene Garza. John Kennedy e outros políticos católicos ajudaram a manter o caso abafado por mais de meio século.

Só em 2002 é que um outro padre, Dale Tacheny, permitiu solucionar o caso.

John Feit confessou a Tacheny que, após ouvir Irene Garza, de 25 anos, em confissão na igreja do Sagrado Coração, em McAllen (Texas), violou-a e matou-a, escondendo o corpo num canal de irrigação.

O padre foi sempre o principal suspeito desde a descoberta do cadáver, dias depois. John Feit, que chegou a ser submetido a um polígrafo, negou sempre desconhecer o que tinha acontecido à crente depois de ela (supostamente) sair da confissão.

A investigação prolongou-se durante décadas, mas sempre condicionada. O crime ocorreu em 1960, ano em que o católico John F. Kennedy se candidatou à presidência dos EUA. Nesse ano, o xerife da região também procurava a reeleição.

Vários padres trocaram cartas alertando para os graves perigos, para a imagem da Igreja Católica norte-americana e do candidato JFK, de ser revelado o crime do padre Feit.

O desenrolar do tempo contribuiu para a investigação estagnar. As provas de ADN perderam a validade. Tudo levava a crer que o desaparecimento de Irene Garza iria ficar sem resposta.

Até que Dale Tacheny terminou o sacerdócio, por limite de idade, e ficou ‘livre’ para relatar a confissão de John Feit. E o padre, agora com 85 anos, foi detido, no mês de fevereiro.

A sentença saiu hoje: o padre John Feit foi condenado à pena de prisão perpétua pelos agressão, violação e homicídio de Irene Garza.

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