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Vídeo: Júlia Pinheiro confrontada com caso de fome no programa

Júlia Pinheiro mostrou incómodo ao ser confrontada com uma terceira pessoa, em duas semanas, que não tinha nada para se alimentar. A apresentadora deixou um alerta em jeito de desabafo no programa ‘Queridas Manhãs’, da SIC. “Andamos aqui todos a falar de fatores económicos extraordinários, mas as pessoas estão a passar mal”, disse. Veja o vídeo.

A meio da ‘Crónica Criminal’, Júlia Pinheiro e João Paulo Rodrigues costumam deixar apelos para que as pessoas participem nos concursos do programa. Só que, nesta terça-feira, o apelo foi diferente e surgiu acompanhado de um desabafo por parte de Júlia Pinheiro sobre uma realidade tantas vezes escondida.

A apresentadora falou sobre uma senhora que venceu um prémio no programa e que, se não fosse aquela ajuda da sorte, não tinha nada para comer.

“A Maria há bocadinho, quando recebeu 500 euros, ficou extraordinariamente feliz. Tinha ligado muitas vezes”, explicou.

“Não me disse [o que ia almoçar] porque não tinha nada”

Como é habitual também, os apresentadores costumam perguntar às pessoas o que vão ou estão a confecionar para o almoço. A essa pergunta, Maria não respondeu e Júlia Pinheiro ficou depois a perceber as razões.

“Quando eu perguntei o que ia confecionar para o almoço não nos disse. O que a senhora explicou depois [à assistente de produção] é que não me disse porque não tinha nada para confecionar. E, portanto, estes 500 euros vieram no momento certo”.

Ao promover o novo concurso, a apresentadora salientou a sua esperança para que o novo prémio fosse “para o sítio certo”.

Veja o vídeo a partir dos 26:20

“É fortuito e passa muito pela vontade das pessoas participarem ou não mas, como diz o Hernâni há coincidências estranhas, como as coisas acontecem, mas é mesmo a sorte a determinar que vá para o sítio certo.”

Mesmo com o fator sorte à mistura, Júlia Pinheiro utilizou o programa para deixar uma mensagem forte sobre a pobreza.

“Não fico nada tranquila de, em duas semanas, já aparecerem três pessoas com este tipo de manifestações, ou seja, se vocês não tivessem telefonado eu não conseguiria sequer alimentar-me”.

A apresentadora da SIC mostrou-se preocupada e deixou um aviso.

“Acho que estamos, talvez, num ciclo de pessoas que estão muito fragilizadas economicamente. Andamos aqui todos a falar de fatores económicos extraordinários, que está tudo muito bem, mas as pessoas estão a passar mal. E, portanto é preciso estar atento.”

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