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Vídeo: Filha tira selfies enquanto o Presidente azeri acusa Arménia de genocídio

O Presidente do Azerbaijão foi à Assembleia Geral da ONU acusar a Arménia de “genocídio”, durante a guerra de Nagorno-Karabakh. O ridículo da intervenção de Ilham Aliyev, “o último ditador ocidental”, passou despercebido porque a filha estava… a tirar selfies para partilhar nas redes sociais.

Ilham Aliyev, classificado por muitos como “o último ditador ocidental”, estava a negar as responsabilidades do Azerbaijão na guerra de Nagorno-Karabakh (1991-94), acusando a vizinha e rival Arménia de… “genocídio”.

“A Arménia cometeu genocídio contra os azeris em Khodjaly. O genocídio em Khodjaly é oficialmente reconhecido por mais de 20 nações”, discursava o ditador, enquanto a filha, Leyla, fazia uma cara de chocada para a selfie.

“A 26 de fevereiro de 1992, a Arménia cometeu crime de guerra, assassinando 613 pacíficos residentes, incluindo 106 mulheres e 63 crianças”, continuou Ilham Aliyev. E, na galeria, a filha, de 33 anos, continuava a fazer selfies.

Afinal, não é todos os dias que se pode entrar na sede das Nações Unidas. E muito menos quando se debatem genocídios, crimes de guerras e outros horrores. Uma oportunidade que Leyla Aliyev não podia desperdiçar…

A região de Nagorno-Karabakh, ou Alto Carabaque, é disputada há séculos entre os países que antecederam as atuais Azerbaijão e Arménia. Com a implosão da União Soviética, a população, de maioria arménia, começou a contestar as autoridades azeris.

Na sequência de um referendo, no final de 1991, as autoridades locais proclamaram a República de Nagorno-Karabakh, a 6 de janeiro de 1992, que nunca teve reconhecimento internacional.

Desde 1994 que vigora um cessar-fogo para permitir as negociações entre Azerbaijão e Arménia, sob intermediação do Grupo de Minsk.

https://playbuffer.com/watch_video.php?v=MUG6AXYRON9G

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