Vídeo: Em entrevista à TVI, Ljubomir Stanisic anuncia adeus ao Pesadelo na Cozinha
O chef Ljubomir Stanisic concedeu uma entrevista ao Jornal das 8, na TVI, onde garantiu que não irá permanecer no programa Pesadelo na Cozinha, numa próxima temporada. O jugoslavo, não foi igual a si próprio, para justificar o motivo. “Não sou uma prostituta que tem de aceitar um trabalho porque necessita de viver dele”, afirmou. Veja o vídeo.
“A primeira coisa que eu exigi no contrato foi não inventar nenhuma personagem. Sou eu próprio. O programa não é ‘fake’, não é inventado. Eu digo ‘merda’ em qualquer situação. Digo aqui contigo, no programa, na cozinha, como digo a falar com pessoas, normalmente. A minha linguagem, o meu ser é esse, ser simples, sser como sou, como nasci, como fui educado. Não tive muito tempo, para passar com a família, para receber educação, por causa de guerras e de mil e uma coisas”, revela o chef jugoslavo, rosto de um dos programas com maior sucesso da televisão portuguesa.
Ljubomir Stanisic recusa, apesar deste êxito de Pesadelo na Cozinha, continuar para uma nova temporada. “Eu não sou pessoa de televisão. Isso é o teu trabalho. Tu é que deves ter sucesso televisivo. Não sou eu. Não vejo continuidade. Nunca digo ‘não’ a nada. Para já, não tenho tempo… Tenho de abrir dois restaurantes. Não posso aceitar um desafio, quanto mais um programa de televisão”, justifica.
“Só porque o programa teve muito sucesso, não quer dizer que eu tenha de fazer outro, só pelo dinheiro. Não sou uma prostituta que tem de aceitar um trabalho porque necessita de viver dele. Eu vivo da cozinha, por isso, não vou alinhar…”
A despedida é feita com gratidão: “Amei trabalhar com a equipa de Manuel Amaro da Costa [produtor de Pesadelo na Cozinha]. Tive muito gosto. E o mais bonito foi o facto de me deixarem ser eu. As pessoas dizem que estava tudo combinado, mas nada estava calculado. O Manuel mandava-me uma mensagem de manhã a dizer para onde eu teria de ir no próprio dia. Foi o mais bonito, trabalhar com um mágico como o Manel”.
Veja a entrevista, onde Ljubomir Stanisic fala do seu passado – “Em vez de receberes uma bicicleta, tens uma arma para te defenderes” – e ainda da felicidade que encontrou em Portugal. Tão transparente do que as águas mais límpidas.
