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Demissão de negociadora agrava crise política na Holanda

A Holanda, que foi a votos a 15 de março, vai continuar sem Governo por mais uns tempos. Edith Schippers, a ainda-ministra da Saúde que estava à frente das negociações para a formação de uma coligação de Governo de centro-direita, assume ser impossível garantir uma maioria e apresentou a demissão.

Mark Rutte, o líder do partido mais votado (VVD) nas legislativas de março, vai continuar como primeiro-ministro do Governo provisório que vai ‘segurando as pontas’ até à formação de um executivo suportado por maioria parlamentar.

A consequência mais visível desta crise política na Holanda é, no caso de Portugal, a continuidade de Jeroen Dijsselbloem – esse mesmo, o dos “copos e mulheres” – como ministro das Finanças e, por inerência, ainda presidente do Eurogrupo.

A demissão hoje apresentada por Edith Schippers fez ruir as esperanças de uma solução em breve para a crise política.

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