Há uma agência de modelos para quem se considera feio. Chama-se “Ugly Models” e é destinada a quem se sente nos antípodas da beleza. Não é uma brincadeira, mas um negócio real, no difícil mundo da moda. Diesel, Vogue e Calvin Klein são alguns clientes desta agência sediada em Londres.
“Gostamos de mulheres gordas, de homens lerdos, gostamos do muito alto e do incrivel-mente baixo”.
Assim se apresenta ao mundo a Ugly Models, uma agência de moda que inverteu os padrões de beleza e que resiste no agressivo mundo da moda com mais sucesso do que muitas agências que adotaram o 86-60-86 – o mito das medidas ideais para um modelo.
A Ugly Models [Modelos Feios] é a grande referência desta ‘indústria’ da moda que explora o que não é belo, o que não é magro, o que não é bonito. Foi criada em 1969 e é alvo de repetidas reportagens, por parte de órgãos de comunicação social.
E não se pense que o cliente da britânica Ugly é um negócio circense. Pelo contrário.
As grandes marcas como a Calvin Klein, a Levi’s ou a Diesel, bem como as prestigiadas revistas Vogue, Elle e Cosmopolitan procuram os modelos feios da Ugly Models.
Esta agência anda nas ruas à procura de gente que preencha os requisitos para integrar os seus quadros: feios, gordos, gente com tatuagem em excesso, com piercings pelo corpo todo, entre outras aberrações.
Paga somas avultadas pelas sessões fotográficas e os selecionados não abraçam o desafio com amadorismo.
Veja as imagens: