A GoPro vai lançar uma câmera esférica para permitir uma filmagem a 360 graus. O próximo passo da empresa, segundo o CEO, será a entrada no campo da realidade virtual. Para os especialistas, a próximo aposta será no mercado dos drones direcionados para o consumidor comum.

A GoPro não quer entrar num debate filosófico sobre o que é a realidade: quer que os utilizadores das câmeras de ação mais mediáticas possam filmar a própria definição de realidade, mesmo que para tal precisem de uma visão a 360 graus.

A novidade foi ontem apresentada pelo CEO da empresa, Nick Woodman.

A GoPro está a desenvolver uma matriz que sirva de base ao acoplamento de entre quatro a seis câmeras da marca. O equipamento, baptizado de câmera esférica, estará programado para ‘unir’ os segmentos recolhidos por cada câmera, construindo assim uma imagem a 360 graus.

O objetivo, assumiu Nick Woodman, é dar um passo no sentido de aventurar a empresa no campo da realidade virtual.

Foi, aliás, no âmbito dessa estratégia que a GoPro adquiriu, em abril, a Kolor, uma empresa especializada em produtos e serviços para experiências de realidade virtual, como confessou ontem o CEO.

Com vários gigantes da tecnologia a entrarem na área da realidade virtual, como Facebook, Google e Microsoft, a GoPro entendeu que seria oportuno ser a primeira empresa na área de vídeo para profissionais a marcar presença.

Nick Woodman recusou, porém, comentar os dados apontados por vários analistas, e que foram reproduzidos no influente The Wall Street Journal, de que a GoPro vai lançar um drone no próximo ano, lançado para o segmento do consumidor comum.

Sobre a câmera esférica, o administror da GoPro recusou avançar com números, mas a imprensa especializada revelou que deve chegar ao mercado com preços a variar entre os 500 e os 1000 dólares, consoante as definições finais de cada modelo.