A acusação surgiu através do Ação Democrática (AD), um partido da oposição: Luis Manuel Siaz foi assassinado. O secretário do partido foi atingido por tiros disparados de dentro de um carro quando estava a preparar-se para um comício, em Altagracia de Orituco.
A oposição política na Venezuela está debaixo de fogo, no sentido literal.
De acordo com os dirigentes do AD, há apoiantes de Nicolas Maduro, o Presidente venezuelano, e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no Governo desde a era Chávez) a atacarem e assassinarem elementos da oposição.
A vítima mais recente foi Luis Manuel Siaz, secretário do partido e candidato do AD às eleições parlamentares de 6 de dezembro.
Siaz foi abatido por tiros disparados de dentro de um carro quando estava a preparar-se para um comício, em Altagracia de Orituco.
Henry Ramos Allup, o porta-voz do AD, veio de pronto a público acusar os partidários do PSUV e de Maduro de estarem por detrás do assassinato e de outros ataques registados em menos de 48 horas.
A Mesa da Unidade Democrática (MUD), uma coligação de partidos da oposição, juntou-se às críticas.
“Exigimos uma investigação imediata, profunda, profissional e independente, além da punição para os culpados”, referiu a MUD, em comunicado, acusando o Governo de Nicolas Maduro de “promover e justificar a violência”.