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Vendem falsa vacina contra  H1N1 em clínica clandestina

A polícia prendeu três irmãos libaneses e um brasileiro, em Nariraí, no Brasil, acusados de vender e ministrar uma falsa vacina contra H1N1, comprada no Paraguai e paga pelas vítimas a preço de ouro. Os suspeitos criaram uma clínica clandestina, que foi desmantelada.

Um grupo de quatro pessoas foi preso pela polícia federal, em Naviraí, a cerca de 350 quilómetros de Mato Grosso do Sul. Três irmãos libaneses e um homem de nacionalidade brasileira montaram uma clínica clandestina, naquele município.

De acordo com o portal G1, que cita fonte da polícia, os quatro elementos deste grupo cobravam até 250 reais (cerca de 62 euros) por cada dose da vacina contra o H1N1. As autoridades detiveram os quatro homens, mas as investigações prosseguem.

As vacinas eram compradas no Paraguai, na cidade de Salto del Guairá, sendo que as autoridades brasileiras suspeitam de que pelo menos uma pessoa esteja envolvida nesta fraude. Aquela cidade paraguaia fica situada junto à fronteira com o Brasil.

De acordo com a legislação brasileira, é proibida a venda de medicamentos ou vacinas a entidades ou pessoas que não tenham autorização de autoridades competentes.

Ainda de acordo com aquele portal de notícias, uma busca à casa dos três irmãos libaneses permitiu encontrar diverso material relativo a este negócio ilícito (desde seringas a frascos com a vacina), mas também armas e munições.

Todo esse material foi apreendido, sendo enviado para entidades competentes em análises clínicas. O objetivo é determinar a substância que era vendida como vacina.

O grupo criminoso aproveitou-se do receio instalado na cidade de Naviraí, onde está instalado o medo de um surto de H1N1.

Só na passada semana foram confirmadas mais quatro mortes e ainda 13 novos casos. Desesperada, a população procura proteger-se e torna-se mais vulnerável a este tipo de criminalidade.

Até ao início do mês de maio, foram registados 2375 casos de gripe H1N1 no Brasil, país que conta 470 mortos, em resultado da doença, de acordo com dados do ministério da Saúde.

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