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Uso abusivo de redes sociais pode comprometer democracia

Samidh Chakrabarti, responsável pelo envolvimento cívico no Facebook, deixa um alerta para os perigos que um uso em excesso das redes sociais pode representar para as democracias, nomeadamente no que toca à sua vulnerabilidade. Este responsável explica, porém, que “tudo” tem “feito” para reduzir esse risco.

“Apesar de ser um otimista, não ignoro os perigos que a Internet pode provocar, mesmo no seio de um democracia que funciona bem”, destacou Samidh Chakrabarti, em texto divulgado, onde revelou ainda uma preocupação com o combate a “informações falsas”.

“Levou muito tempo a compreender que pessoas mal-intencionadas estavam a utilizar a plataforma de maneira abusiva”, referiu este responsável pela rede social Facebook.

Samidh Chakrabarti destaca que a empresa de Mark Zuckerberg “está a trabalhar ardentemente na neutralização destes riscos”.

Na corrida eleitoral nos EUA, que Donald Trump venceu, cresce a ideia norte-americana de que possa ter existido um envolvimento russo no processo através de informações que foram passadas para as redes sociais, por forma a chegar aos eleitores e influenciar a opinião pública.

Apesar desta ser uma teoria já negada por Moscovo, nos EUA existem correntes de pensamento que adiantam esta possibilidade.

Em constante mudança ao longo dos anos não apenas no aspeto mas, sobretudo, ao nível da hierarquização dos conteúdos, o Facebook prepara-se para novas mudanças.

Desde logo, dando maior destaque a mensagens publicadas pelos ‘amigos próximos’ e informações avançadas pelas fontes que os utilizadores considerem mais fiáveis.

Rupert Murdoch, um dos principais empresários da comunicação social, já veio a público dizer que espera que o Facebook possa pagar às empresas que produzam notícias fiáveis.

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