Tecnologia

Usar o Netflix sem ser no país de origem vai ser mais difícil

netflix v2O Netflix tem detetado um aumento dos acessos com recurso a ‘proxies’, os servidores que ‘disfarçam’ o endereço na internet, e quer acabar com esses abusos. Quem acede ao serviço simulando estar noutro país vai encontrar dificuldades em fazê-lo, segundo revelou ontem a empresa.

Através de um ‘proxy’, é possível ‘enganar’ o Netflix, levando o serviço a crer que estamos num outro país e a ter acesso ao catálogo desse país.

Assim é possível, por exemplo, a alguém em Portugal, onde é possível assinar o serviço, ‘fazer de conta’ que está nos EUA e aceder ao Netflix norte-americano, cujo catálogo de séries e filmes é muito superior.

A empresa, que depende das assinaturas dos clientes, tem registado um número crescente de abusos e prometeu, em comunicado, criar complicações a quem usa ‘proxies’ para aceder ao serviço de forma fraudulenta.

Com a ambição de chegar a 130 países e oferecer um catálogo semelhante, o Netflix prometeu que quem paga pelo serviço não será afetado pelas mudanças que vão ocorrer.

“Se todos os nossos conteúdos estivessem disponíveis a nível global, não haveria razão para os subscritores utilizarem ‘proxies’ ou desbloqueadores para enganar os nossos sistemas”, reconheceu o vice-presidente para a área dos conteúdos, David Fullagar.

“Estamos a fazer progressos no licenciamento de conteúdos em todo o mundo”, só que ainda há “um longo caminho a percorrer antes de conseguirmos oferecer aos utilizadores os mesmos filmes e séries de televisão em todos os países”, complementou Fullagar.

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