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Um terreno para a Citroën descobrir na Austrália

A Citroën vai para o Rali da Austrália, última prova do Campeonato do Mundo da especialidade, ciente de que vai ‘desbravar’ caminho para o C3 WRC. Além disso a prova inclui novas classificativas que Kris Meeke desconhece, para além de que Craig Breen e Stéphane Lefebvre são mesmo novatos nos antípodas.

Não obstante ser um pouco o ‘tiro no desconhecido’ para a marca francesa, há a certeza na equipa que tudo foi feito para desenvolver o C3 WRC, tanto nos pisos de asfalto como na terra, apesar de especificidade da prova australiana.

“Para esta última ronda da época temos a ambição de confirmar o nível de performance do C3 WRC na terra. As especiais do Rali da Austrália constituem um terreno específico, no qual é interdito treinar. Neste contexto a rapidez de reação e a experiência da equipa técnica serão preponderantes para definir as melhores afinações entre os reconhecimentos e no começo da prova”, assume o diretor da Citroën Racing.

“Tendo em consideração os tempos conseguidos por Kris em Espanha e o trabalho efetuado nestes últimos meses para atingir a janela de exploração do carro acredito que temos tudo para conseguir um bom resultado. Stéphane e Craig também devem aproveitar esta última prova para demonstrar a sua rapidez e confirmar a sua progressão ao longo desta época”, acrescenta Yves Matton.

Para Kris Meeke o Rali da Austrália é visto como um desafio enorme, mas também uma oportunidade, apesar de não o disputar desde 2015: “Este ano quero descobrir algumas especiais que surgiram no ano passado, mas isso não será um grande problema, já que me sinto bem neste tipo de terreno. Haverá certamente algumas características que não encontramos em mais lado nenhum. Por exemplo, as árvores são tão altas na selva que a luz não penetra sem ser de uma forma intermitente. As mudanças de luminosidade tornam mais difícil ‘ler0 a estrada. Estou contente de regressar à especial de Nambucca, uma das mais belas da época na minha opinião”.

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