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“Um sabor agri-doce” para Filipe Albuquerque em Portimão

Filipe Albuquerque confessa-se frustrado com o segundo lugar nas 4 Horas de Portimão, que no Autódromo Internacional do Algarve encerraram a temporada do European Le Mans Series. O piloto português já sabia que seria muito difícil chegar ao título, mas também que a vitória seria difícil.

Apesar de contente com o seu desempenho, Albuquerque não ficou feliz com o resultado, pois sabe que ele e os seus companheiros de equipa, Hugo de Sadeleer e Will Owen, mereciam mais.

A prova da tripla do Ligier # 32 da United Autosports acabou por ser ‘estragada’ por um detalhe, quando De Sadeleer, por engano, não acionou o botão do limitador de velocidades no último ‘pit-stop’ do seu turno de condução. A penalização então imposta foi determinante para o resultado final: “Começámos da melhor forma. Saímos de quinto, rapidamente nos posicionámos em segundo e pouco depois estávamos na liderança da corrida. Tudo estava no caminho certo quando uma penalização de 55 segundos por excesso de velocidade na via das boxes nos rouba a possibilidade de vitória. Foi frustrante admitir essa decisão, porque estava tudo a correr tão bem e a vitória era certa”, começa por dizer Filipe Albuquerque.

“Quando entrei em pista tinha muito para recuperar, dei o meu melhor, subi para segundo mas já não dava tempo para mais. Queria muito esta vitória na frente do meu público e fiquei com um sabor agri-doce. Mas pódio é pódio”, refere o piloto de Coimbra.

No que toca ao campeonato, Albuquerque não tinha ilusões: “Não dependíamos unicamente do nosso desempenho, daí que vencer a corrida teria uma sabor especial, já que o Campeonato seria uma missão quase impossível. Este ‘vice’ é o reflexo da nossa época: vencemos duas vezes, fomos 3 vezes ao pódio, mas nas restantes corridas fomos vitimas de uma estratégia menos feliz e de penalizações que tornaram o nosso trabalho complicado”.

“Ainda assim, acho que fizemos uma época óptima tendo em conta que os Ligier sempre foram, em termos de performance, inferiores aos Oreca. Mas, as corridas são assim e temos de estar felizes com este resultado, mesmo que comece a parecer sina não conseguir chegar ao título. À terceira não foi de vez, mas pode ser que seja à quarta”, rematou o piloto português que dá assim por terminada a sua época desportiva de 2017, centrando já atenções no ano que se avizinha.

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