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Um jogador de futebol para solucionar as tensões entre o Ocidente e a Coreia do Norte?

Paulo Dybala, avançado da Juventus, pode ser a solução para as tensões que têm existido entre o Ocidente e a Coreia do Norte. A ideia é de um senador italiano, do partido Forza Italia, que pretende levar o argentino à Coreia do Norte para prazer de Kim Jong-Un, um apaixonado por desporto, especialmente pelo futebol italiano. Há, no entanto, uma razão para tudo isto.

O arranque de campeonato de Paulo Bruno Dybala, avançado da hexacampeã italiana Juventus, tem despertado a atenção até daqueles que tradicionalmente não seguem o futebol tão de perto. Os 10 golos em seis encontros são o cartão de visita perfeito.

Ora, por isso, Antonio Razzi, um político italiano de 69 anos, tenta juntar dois dos “seus amores” – a Juventus, através de Dybala, e a Coreia do Norte. O senador ficou conhecido quando, em 2014, afirmou numa entrevista que o líder norte-coreano não era um ditador, mas sim um “moderado”.

Agora, três anos mais tarde, volta a ver-se envolvido numa polémica depois de propor, no programa da rádio Cusano Campus, enviar o número 10 da Vecchia Signora até à Coreia só para agradar ao seu líder.

“Gostaria de enviar Dybala para a Coreia do Norte. Sei que Kim Jong-un é um grande fã de desporto, por isso, quero envolver a estrela da Juventus”, explicou, acrescentado depois que a banda italiana Il Volo poderia seguir o mesmo caminho, já que o líder norte-coreano é também um fã de música.

Razzi já foi várias vezes criticado pela sua proximidade ao regime de Pyongyang, mas o membro do partido Forza Itália acredita que a receção de Dybala naquele país seria um marco histórico. “Se Dybala for para a Coreia do Norte, 200 mil pessoas irão recebê-lo no estádio. Vai ser feriado nacional”, acrescentou.

A história pode parecer demasiado fantástica, mas ganha forma quando atentamos no porquê de Kim Jong-Un ser apaixonado por desporto, especialmente pelo futebol italiano. A razão é um jovem de 19 anos, de nome Han Kwang-song.

Han Kwang-song tem 19 anos e é visto como um valor de futuro. Há duas épocas a atuar em Itália, o arranque desta temporada está a saltar à vista dos adeptos de futebol e, como é óbvio, especialmente dos adeptos norte-coreanos. Depois de uma temporada ao serviço do Cagliari onde apenas fez cinco jogos – tendo marcado um golo – este ano foi emprestado ao Perugia, da Serie B, e em seis encontros já apontou cinco golos. Razões mais do que suficientes para continuar a ser seguido pelo líder norte-coreano que, segundo Razzi, “conhece tudo sobre a Serie A”.

 

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