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Um Japão, duas semanas, mil terramotos

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Pode não acreditar, mas um país, o Japão, foi atingido, em apenas duas semanas, por mil terramotos. Depois do sismo de 14 de abril, que gerou várias réplicas e atingiu uma magnitude de 6.5, seguiu-se um abalo de 7.3 apenas dois dias volvidos.

Os dados tornaram-se conhecidos porque o Banco do Japão aprovou hoje um programa de provisão de fundos extra no valor de 300 mil milhões de ienes (2,42 mil milhões de euros), sem juros, para permitir aos bancos das regiões mais afetadas pelos abalos suportarem o financiamento necessário à reconstrução, orçada em 286,1 mil milhões de ienes (2,33 mil milhões de euros).

Em pleno ‘Anel de fogo’ do Pacífico, a região com a atividade sísmica mais intensa do mundo, o Japão começou por tremer na quinta-feira de 14 de abril, com um sismo que atingiu uma magnitude de 6.5 na escala de Richter.

Esse terramoto iniciou uma série incrível de mais de mil réplicas, os abalos que se seguem ao tremor de terra inicial e que podem até ser mais intensos e destrutivos, em apenas duas semanas.

Foi o que aconteceu dois dias depois, com um sismo que atingiu os 7.3 graus de magnitude.

Só estes dois abalos de grande magnitude provocaram uma vasta destruição, levaram à morte de 49 pessoas (e uma continua desaparecida) e deixaram mais de 30 mil pessoas desalojadas.

A Agência Meteorológica do Japão manteve o alerta de terramoto para as regiões de Kumamoto e Oita, ambas na ilha de Kyushu, que tem sido a mais atingida nestas duas semanas.

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