Apresentações/Novidades

Um ano recorde para a Renault

O ano de 2016 foi de recordes para o Grupo Renault, com os objetivos do plano ‘Drive the Change’, lançado cinco anos antes, a serem ultrapassados, quer em termos de crescimento, quer no que se refere a lucros.

Em 2016 o construtor francês atingiu um novo máximo de vendas, alcançando os 3,18 milhões de automóveis matriculados, com o volume de negócios a situar-se nos 51.243 milhões de euros.

O aumento de unidades vendidas pressupôs uma subida de 13,1% relativamente a 2015, com um aumento também ao nível de volume de negócios, que progrediu 17% – isto traduz-se em 48.995 milhões de euros. A evolução do negócio também foi bastante significativa – na ordem dos 13,7% – e deveu-se ao aumento do volume das marcas do grupo e das vendas aos parceiros.

O efeito preço contribuiu positivamente devido ao impacto dos novos modelos e das subidas de preços realizadas em alguns países emergentes para compensar o efeito negativo da descida das divisas. A margem operacional do Grupo Renault subiu para 3.282 milhões de euros (mais 38,2%), contra 2.375 milhões de euros em 2015. E representou 6,4% do volume de negócios (no ano anterior tinha sido 5,2%).

Já a margem operacional do ramo automóvel cresceu 840 milhões de euros (mas 54,3 %) para 2.386 milhões de euros e atingiu 4,9% do volume de negócios (contra 3,6% em 2015). O desempenho é explicado sobretydo pelo crescimento dos volumes, sendo que a redução de custos contribuiu positivamente, com 184 milhões de euros, depois de integrada a significativa subida das despesas com investigação e desenvolvimento do produto.

O impacto das divisas foi fortemente negativo com menos 702 milhões de euros, refletindo a depreciação da libra estrelina e do peso argentino, apesar das matérias-primas continuarem a beneficiar de um efeito muito favorável de 331 milhões de euros.

As despesas gerais da empresa aumentaram 112 milhões de euros. E a contribuição do financiamento das vendas para a margem operacional do grupo atingiu os 896 milhões de euros, contra 829 milhões e euros em 2015. O que significa uma progressão de 8,1 %.

Em destaque

Subir