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Turismo une candidatos a Lisboa contra a Câmara

Os cinco principais candidatos à Câmara de Lisboa defendem a importância do turismo para a cidade. O que os diferencia é a estratégia que o município deve adotar. Teresa Leal Coelho, Assunção Cristas, João Ferreira e Ricardo Robles têm apenas um ponto em comum: atacar Fernando Medina.

Estas são as conclusões básicas de uma entrevista que o Expresso fez aos cinco candidatos mais mediáticos à capital.

Todos estão unidos na defesa do turismo, todos se opõem na forma de lidar com a pressão causada pelos turistas e quatro se unem contra um (o atual presidente da Câmara de Lisboa).

Fernando Medina, que procura manter o PS à frente da autarquia, salientou os “cerca de 80 mil empregos diretos” que o turismo representa, com vendas a rondar os “6300 milhões de euros”.

O turismo “é uma alavanca na economia da cidade”, reconhece Teresa Leal Coelho, “mas não a qualquer preço, como acontece hoje”. “Tem de ser orientado e regulado”, frisou a candidata do PSD.

Como exemplo dessa regulação, Assunção Cristas, do CDS, defendeu que a autarquia “deve antecipar-se” e criar “novas centralidades e experiências”, como forma de “retirar pressão das zonas mais críticas mas também ultrapassar a sazonalidade”.

João Ferreira (CDU) lembrou, a propósito, a taxa turística: “Foi apresentada como tendo a finalidade do ressarcimento à cidade pela utilização dos equipamentos. Não é o que está a acontecer”.

“Está a ser investida apenas em novos projetos” em vez de “disponibilizar habitação a custos suportáveis” para os lisboetas ou “dinamizar os transportes públicos”, criticou Ricardo Robles, do BE.

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