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Trump aterra no Havai e é recebido… no Quénia

À primeira vista pode parecer confuso, mas o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, certamente saberá o que esteve no centro de tamanha receção. O líder americano aterrou no Havai mas, ao invés da tradicional receção daquela ilha, tinha à sua espera cartazes de boas vindas… ao Quénia.

O presidente norte-americano deslocou-se à ilha havaiana para visitar o Pearl Harbour, quartel general da frota norte-americana, e um dos seus próprios hotéis, mas os holofotes centraram-se nos cartazes que os populares mostravam aquando da sua chegada.

“Bem-vindo ao Quénia”, podia ler-se.

Isto porque o seu antecessor, Barack Obama, é natural do Havai. Até aqui, no entanto, não parecem haver ligações entre os acontecimentos.

Contudo – e apesar de Obama ser 100 por cento americano, ainda que tenha efetivamente nascido no Havai – o atual presidente dos Estados Unidos foi um dos acérrimos críticos quanto ao nascimento de Obama, confiante de que o seu antecessor havia nascido… no Quénia.

Um tweet de Trump, em 2012, mostra que o atual presidente norte-americano sabia “de fonte extremamente credível” que a “certidão de nascimento de Obama é uma fraude”.

Ora, a população do Havai não se rogou e recebeu Trump como se este tivesse aterrado precisamente no Quénia. Assim que a visita se iniciou, os vários cartazes começaram a fazer-se notar.
Naturalmente que o insólito foi destaque nas redes sociais.

Não há registos da reação de Trump ao sucedido, pelo menos para já, mas Barack Obama fez questão de, com humor, comentar o incidente.

Citado pelo The Independent, o antigo presidente dos Estados Unidos, em discurso na sua fundação, em Chicago, afirmou:

“A razão para eu estar tão excitado de vos ver aqui é, em parte, porque foi aqui que eu comecei. Eu não nasci aqui, eu nasci no Quénia.

É uma piada”, conclui.

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