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Triunfo compensou evolução de Daniel Nunes no Rali de Portugal

Conseguir ganhar na abertura da Peugeot Rally Cup Ibérica e logo na prova maior em solo português é um feito que tão cedo Daniel Nunes e Rui Raimundo não vão esquecer.

A dupla sabia que tinha uma tarefa árdua entre as mãos no Rali de Portugal, não apenas lutar com alguns dos melhores pilotos do mundo nas duas rodas motrizes, mas também o de obter bons pontos para o Campeonato de Portugal da disciplina. Isso acabou por ser alcançado na plenitude e com distinção.

Mas para Daniel Nunes a prova portuguesa do WRC esteve longe de ser fácil, já que logo primeiro dia se partiu um amortecedor do 208 R2 e teve dois furos. Contrariedades que depois ultrapassou, adotando um andamento forte que mais tarde lhe permitiu ser o melhor português na competição destinada aos pequenos modelos da Peugeot, onde foi segundo. O objetivo centro-se depois em garantir o triunfo das duas rodas motrizes no CPR, o que foi alcançado, para gáudio do piloto e do seu navegador, bem como de toda a equipa técnica que os apoiou.

“Tivemos um início de rali complicado. Dois furos e um amortecedor partido fez-nos perder algum tempo. Mesmo assim andamos sempre concentrados em gerir o andamento para não sermos traídos pela mecânica, pois num rali bastante duro qualquer exagero podia comprometer tudo”, considerou Daniel Nunes após a prova.

“Na vinda à assistência a Inside Motor colocou-nos o 208 como novo, e quando vimos que estávamos já no pódio ‘apertamos’ mais o andamento, o que acabou por dar frutos com um excelente segundo lugar. A parti daí ficamos focados em garantir a vitória no ‘Nacional’ e deu para desfrutar das fantásticas especiais”, referiu também o piloto de Sintra.

A rematar Daniel Nunes considerou que este êxito foi “um prémio merecido” para a equipa Inside Motor, e foi também uma confirmação da “excelente evolução” que ele como piloto atingiu, “num rali extenso onde a gestão é essencial”.

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