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Tony Carreira escondeu o plágio até 2013, acusa Nuno Rodrigues

Nuno Rodrigues, da Companhia Nacional de Música (CNM), rejeita a ideia de “carrasco” que Tony Carreira está (acusa) a tentar passar. O produtor acusa o cantor de esconder o crime de plágio até 2013, ano em que “admitiu” não ser o autor de três temas.

“A vítima aqui sou eu”, insiste Nuno Rodrigues, num comunicado enviado à Lusa, justificando-se: “O senhor Tony Carreira tenta passar, constantemente, a imagem de que este processo judicial é entre mim, o carrasco, e ele, a vítima. Está equivocado”.

Na primeira declaração pública depois da acusação de plágio sobre Tony Carreira, o líder da CNM lembra as entrevistas dadas pelo cantor sobre o assunto, afirmando que Tony Carreira só assumiu a não autoria de três temas em 2013.

“Foi só em 2010 que aceitou não ser autor das canções ‘Ai Destino, Ai Destino’ e ‘A Estrada e Eu’, para só em 2013 admitir que também não é o autor de ‘Depois De Ti, Mais Nada’, ‘Se Acordo e Tu Não Estás’ e de ‘Sonhos de Menino’. Ou seja, são estas as datas das alterações de autores na Sociedade Portuguesa de Autores”, destacou Nuno Rodrigues.

O produtor rejeitou, assim, uma afirmação de Tony Carreira nas entrevistas após a abertura do inquérito: “Os plágios resultaram de pecados da juventude cometidos há 20 anos e resolvidos há dez”.

“A vítima aqui sou eu”, insistiu Nuno Rodrigues: “Foi o advogado de Tony Carreira, afirmando atuar em seu nome e em sua representação, que escreveu aos meus retalhistas exigindo que deixassem de vender um disco editado pela CNM – Os Melhores Covers de Tony Carreira – absolutamente lícito e sobre o qual paguei todas as remunerações devidas ao então criador Tony Carreira e à Sociedade Portuguesa de Autores”.

O produtor negou também uma acusação de Tony Carreira: “Disse esse senhor que se encontrou comigo, no Campus da Justiça, e que eu, um chantagista, lhe tinha pedido 30 mil euros para desistir da queixa. Poucos dias depois veio a saber-se que tal encontro nunca existiu, nunca estive com ele, nunca falei com ele. O que se passou foi uma iniciativa do MP ao propor às partes, em dois dias diferentes, como tantas vezes acontece noutros processos, uma suspensão provisória, incluindo verbas para uma instituição de saúde”.

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