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Tempo de Férias

Permitirmo-nos ao descanso do tumulto de pensamentos que criamos, que alimentamos, que respiramos, é ser sábio.

Encontramos dois significados para a expressão sabedoria, “Sabedoria humana e a Sabedoria Divina, a primeira é a capacidade que o homem tem de identificar os seus erros e os da sociedade e corrigi-los, é limitada. A sabedoria divina é ilimitada. A sabedoria humana tem um fim. A sabedoria divina é eterna. A sabedoria humana busca seu próprio bem. A sabedoria divina busca o bem de todos. A sabedoria humana é aprendida. A sabedoria divina é um presente para aqueles que têm fé. A Sabedoria divina é a capacidade de aprofundar os conhecimentos humanos.”

Cabe-nos a nós escolher qual a profundidade a que queremos mergulhar no conhecimento do que é a Essência do Homem, e uma coisa é certa, quanto mais fundo formos mais hipóteses temos de encontrar o tesouro.

Ser, é observar o que vai no nosso interior, não à tona da água mas sim como quando olhamos para a profundeza de um lago. Olhemos para nós como se fossemos realmente um lago onde cisnes brancos navegam à superfície e onde peixes se refugiam em zonas ainda desconhecidas, lugares onde a luz ainda não conseguiu penetrar. E é exactamente aí que deveríamos passar as nossas férias, a descobrir o que de mais escondido temos, para que a mudança seja efectivada. E quando o fizermos os raios de Luz penetrarão e enriquecerão toda a nossa alma. Nestas férias o sol é garantido, assim como, a felicidade, a paz, a harmonia, o Amor… Estas férias serão Eternas e as mais sábias que podemos conquistar na nossa evolução. Encontrar este destino de luxo é um passo paraa liberdade do nosso Ser.

Não enganemos os sentidos com as distracções que a sociedade nos impõe, tentemos observar o que está por trás e dediquemos o nosso tempo a apreciar o que está escondido no nosso interior, quem realmente somos e qual o nosso propósito no imenso Universo em que vivemos…

No meu caso em concreto, enquanto procuro o melhor lugar para passar as minhas férias, passo por algumas estradas sem luz, estas fazem parte para chegar àqueles lugares escondidos que vagueiam em mim e só quando sou posta à prova é que percebo a quantidade de engarrafamento que tinha para ultrapassar. As estradas de Luz estão no nosso mapa, mas por vezes só queremos viajar pelas secundárias e deparamo-nos com mais sofrimento, mais curvas e contra-curvas. O ideal é que cada vez que percorrermos as secundárias tenhamos a consciência que da próxima vez iremos pela “auto-estrada”. Aí o percurso não é penoso e as paisagens são absolutamente Divinais!

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