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Suspeita de fraude eleitoral na Maia investigada pelo Ministério Público

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) remeteu para o Ministério Público (MP) a queixa de uma coligação sobre eventual fraude eleitoral na Maia, nas autárquicas de 1 de outubro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a abertura de um inquérito.

As denúncias que “estão em investigação” partiram da coligação PS/Juntos Pelo Povo, que participara à CNE indícios de “fraude nas eleições” cometidas pela coligação vencedora nas autárquicas, PSD/CDS.

A CNE deliberou, por maioria, “remeter a participação aos serviços competentes do MP, para junção aos autos que aí correm termos”.

Nas autárquicas, Silva Tiago (PSD/CDS) tornou-se presidente da Câmara da Maia graças a 2140 votos de vantagem sobre Francisco Vieira de Carvalho (PS/JPP). Com 39,5 por cento dos votos, a coligação vencedora obteve seis mandatos, contra os cinco (36,63 por cento dos votos) da coligação que formalizou a participação.

“Podemos estar perante uma fraude nunca antes vista”, afirmou, à data, Francisco Vieira de Carvalho.

“Os resultados das eleições passaram pela Assembleia Geral de Eleições, que é presidida por um juiz e pelo Tribunal Constitucional”, respondeu, então, a coligação vencedora.

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