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Suécia poderá deixar de usar dinheiro físico em 2023

A Suécia poderá ser o primeiro país a deixar de utilizar dinheiro físico a partir de 2023, segundo uma previsão de investigadores. A força dos consumidores poderá levar a esta alteração, já que apesar de 97 por cento dos comerciantes aceitarem dinheiro como forma de pagamento, apenas 18 por cento dos consumidores o utiliza.

A previsão parte dos investigadores Niklas Arvidsson e Jonas Hedman, respetivamente do Instituto Real de Tecnologia e da Copenhagen School of Economics, e é corroborada por parte dos bancos, que vêm esta medida como uma redução do risco de roubos.

Para Niklas Arvidsson, a forte história e confiança para com as instituições é um fator importante neste passo.

“Somo um país pequeno que tem uma democracia muito estável há muito tempo. Para nós, não é problema que o dinheiro só seja vísivel num site da internet. Confiamos nisso”, conta.

Os investigadores não conseguiram, no entanto, explicar a razão pela qual os cartões de crédito e débito são a principal forma de pagamento em detrimento das aplicações móveis, que representam apenas 0,4 por cento.

Arvidsson esclarece que apesar da maior parte dos suecos estar pronto para se tornarem uma sociedade sem dinheiro físico, há “grupos que definitivamente não estão prontos. Pessoas idosas, pessoas com deficiência, imigrantes e pequenas empresas”.

A Rússia prepara-se entretanto para introduzir uma mudança monetária com a criação da sua moeda criptográfica, o “criptorublo”.

O ministro das comunicações da Rússia, Nikolai Nikiforov, explicou, em declarações ao portal russo AiF, que apesar de não haver um prazo para o lançamento, a Rússia não pode esperar, pois “se não introduzir a sua própria moeda, daqui a dois meses, os vizinhos da Ásia e da Europa vão fazê-lo”.

A nova moeda será criptografada por meio de algoritmos desenvolvidos na Rússia.

 

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