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“Subserviência ao Benfica” provoca demissões no Vitória de Guimarães

vitoria_guimaraesDirigentes do departamento de formação do Vitória de Guimarães apresentam demissão e acusam a direção de “subserviência ao Benfica”. Os quatro responsáveis pelos escalões infantis, iniciados (A e C) e juvenis exigem “alterações profundas” à política de formação. Esta demissão em bloco surge no dia em que os minhotos acordam de uma derrota com o Benfica para a Taça da Liga, por 4-1.

Na ressaca de uma derrota pesada no escalão sénior do Vitória precisamente diante do Benfica, na Taça da Liga, surge a notícia da demissão de quatro responsáveis dos escalões de formação: Jorge Rodrigues (infantis A), Jorge Freitas (iniciados A), Ricardo Almeida (iniciados C) e Rui Leite (juvenis A).

A gota de água foi a participação do clube vimaranense na quarta edição do Torneio da Taça da Cidade dos Campeões, organizado pelo Benfica e que decorreu no Centro de Estágio do Seixal – ‘quartel-general’ dos encarnados.

Em declarações à Lusa, Rui Leite justifica que aquela prova era considerada pelo diretor de formação como “um torneio de captações do Benfica”, mas decidiu, à revelia dos responsáveis, aceitar o convite e participar na prova. “É uma subserviência ao Benfica que contraria a política do Vitória de Guimarães”, realça Rui Leite.

A carta de demissão, já entregue ao presidente da Assembleia Geral, lembra que a política do clube “pauta-se por declinar a participação na maioria dos torneios”, como forma de defender os atletas do Vitória de olheiros de outros clubes.

Ao participar no Torneio da Taça da Cidade dos Campeões, os minhotos estarão, segundo os responsáveis de formação, a prestar vassalagem ao Benfica, o que Jorge Rodrigues, Jorge Freitas, Ricardo Almeida e Rui Leite não aceitaram.

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