Fórmula 1

Sergey Sirotkin tem de provar ser a escolha certa para a Williams

A opção da Williams por Sergey Sirotkin como piloto de corrida para a temporada 2018 da Fórmula 1 tem suscitado os mais variados comentários, desde elogios a críticas, sendo que estas se baseiam sobretudo na quantidade de dólares levará para a equipa de Grove por via do patrocínio da SMP. E a questão levanta-se também pelo facto de Robert Kubica ter sido preterido e relegado para piloto de reserva.

Comparações entre Siroktin e Kubica são naturalmente feitas, sendo que em sua defesa o russo tem o facto de não ter qualquer handicap, contrariamente ao polaco, cuja agilidade de uma das mãos é o grande óbice, mais do que o seu afastamento da F1 por sete anos.

Sergey Sirotkin tem-se mantido ativo ao longo dos anos, e na última época fez testes e treinos pela Renault, o que não sucedeu com Robert Kubica, que só este ano voltou a efetuar testes com um Fórmula 1.

O grande defensor da escolha do piloto russo tem sido o seu pai, Oleg Sirotkin, que diz que mais do que os patrocinadores o filho mostrou com tempos em testes em pista que é mais rápido do que Kubica. Além disso, refere: “Sergey testou no simulador, onde mostrou um grande conhecimento. Dá um bom ‘feedback’ a um nível acima de jovens pilotos antes dele”.

Também o facto da Williams, quinta classificada no último Campeonato do Mundo de Construtores, passar a ter uma dupla muito jovem em 2018, com Lance Stroll e Sergey Sirotkin, cuja idade somada não ultrapassa os 41 anos. Um contraste com a experiência que Felipe Massa trazia à formação britânica.

Numa coisa Oleg Sirotkin parece ter razão; os principais adversários da Williams deverão ser a Force India, a Renault e a McLaren, ainda que a equipa de Grove tenha de provar estar ao nível de não perder o ‘autocarro’ destas três equipas, que se perfilam num patamar imediatamente abaixo de Mercedes, Ferrari e Red Bull Racing.

Sobre a comparação entre Siroktin e Kubica convém ter em atenção as recentes afirmações de Paddy Lowe, diretor da Williams, para quem o polaco é um potencial candidato para piloto de corrida da equipa em 2019. Por isso o russo tem mesmo de demonstrar ser merecedor da confiança que mereceu da formação de Grove.

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