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Secretário-geral do PSD satisfeito por ver currículo investigado

Feliciano Barreiras Duarte já reagiu ao inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República, que “vai ao encontro” ao “profundo desejo” de ver” a polémica sobre o currículo “cabal e completamente esclarecida”.

Em causa está uma referência que o secretário-geral do PSD tem citado durante anos, sobre uma ligação à Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), da qual a universidade não terá qualquer registo.

A polémica tem sido tanta que a Procuradoria-Geral da República abriu um inquérito, enviando os dados até agora recolhidos para o Departamento de Investigação e Ação Penal.

Um inquérito que Feliciano Barreiras Duarte encarou com satisfação, como o próprio dirigente do PSD deu conta, em comunicado.

“Vou esperar, serenamente e em silêncio absoluto, mas, confesso, magoado, pelos resultados”, salientou.

Feliciano Barreiras Duarte escreveu mesmo que tem sofrido “muito, nos últimos dias, por causa deste vilipêndio”.

“Nada fiz de errado no chamado processo de Berkeley; todos os movimentos e acções relacionados com esse caso estão devidamente documentados e são inequívocos quanto à minha inocência”, garantiu.

O secretário-geral do PSD insistiu ter sido convidado para ‘visiting scholar’, “estatuto que não confere qualquer grau académico”, sem se ter feito convidado.

“Não tirei qualquer proveito da Universidade de Berkely – nem financeiro, nem académico, nem profissional, nem político”, referiu ainda Feliciano Barreiras Duarte.

No entender do dirigente laranja, esta “campanha ignominiosa” que o tem por alvo visa, acima de tudo, “atacar a direção do PSD e em particular o seu líder, Rui Rio”.

“Depois de tudo esclarecido, o que inevitavelmente vai suceder, reservo-me o direito de usar todos os meios legais ao meu alcance para recuperar a minha reputação e ser ressarcido das perdas e danos morais que me causaram e à minha família”, concluiu Feliciano Barreiras Duarte.

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