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Sebastien Loeb quer lutar pelo título de ralicross

Depois de ter sido forçado a abandonar o Rali Dakar 2018 de forma inglória, Sebastien Loeb virou o seu foco para o Campeonato do Mundo de Ralicross (World RX), onde renova a aposta do Peugeot 208 RX e na equipa Peugeot Hansen, assumindo que esta temporada quer mesmo lutar pelo título, depois do domínio avassalador de Johan Kristofferson e do seu Volkswagen Polo RX em 2017.

Numa entrevista à rádio RTL, Loeb quer que este seja o seu ano no World RX, somando assim a sua 10.ª coroa mundial, a primeira na especialidade, juntando-a assim aos nove cetros nos ralis.

Para atingir os seus objetivos o francês sabe que tem de contar com um carro que seja não apenas fiável mas também competitivo, confiando naquilo que a Peugeot Sport está a fazer para que isso seja conseguido:

“O 208 está em construção. Ainda não rodei com a sua nova estrutura. No ano passado debatemo-nos um pouco face aos Volkswagen, que foram melhores do que nós. Foram a referência e vão continuar a ser. Em 2018 o objetivo é subir ao seu nível, de nos batermos com eles. Depois, se pudermos estar à frente é lutar pelo título. E não podemos contar apenas com os Volkswagen. Haverá outros pretendentes”.

Sebastien Loeb considera que o apoio que a Volkswagen dá à estrutura da PSRX foi redistribuído pela paisagem do World RX com os Polo Gti: “A Volkswagen parou o programa no WRC em 2016 e utilizou o carro do WRC, que estava muito próximo do regulamento do ralicross. Um WRC é mais desenvolvido que um carro de ralicross atual. Por isso eles chegaram já com um carro desenvolvido durante quatro anos e com um orçamento WRC, que nada tem a ver com o ralicross. Isso obrigou-nos hoje a investir bastante para subir a fasquia”.

Loeb irá disputar três ralis do ‘Mundial’ durante o ano com a Citroën – México, Córsega e Catalunha – que não interferem com o calendário do World RX, que vai encarar sem pressão:

“O objetivo é ter tirar prazer de um WRC atual. As sensações dos ralis não se encontram noutra disciplina, nem no Dakar, nem no ralicross, nem nos circuitos. A ambição é muito difícil de descrever. A última vez que estive no México foi em 2011 e as especiais são refeitas todos os anos. Vamos um um défice de experiência em relação aos outros, que fazem as mesmas especiais todos os anos e conhecem os carros. Vou sem grandes objetivos, com a curiosidade de ver como me vou sair”.

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