Fórmula 1

Sebastian Vettel precisa de um milagre para chegar ao título

Sebastian Vettel comprometeu seriamente as suas aspirações ao título de Fórmula 1 ao abandonar no Grande Prémio da Malásia, e embora possua ainda hipóteses matemáticas de discutir o campeonato com Lewis Hamilton a verdade é que o alemão da Ferrari precisa de um verdadeiro milagre para se sagrar Campeão do Mundo.

Vettel e a Ferrari continuam a afirmar que não vão ‘baixar os braços’, mas a verdade é que para vencer o campeonato de 2017 Lewis Hamilton apenas depende de si e basta-lhe controlar aquilo que o seu rival faz para chegar ao cetro.

Como as coisas mudaram em pouco tempo durante a temporada. A Ferrari possuía, e possui, o monolugar mais completo da atual Fórmula 1, mas as coisas têm-se complicado, quer devido a erros próprios de Sebastian Vettel, quer por uma falta de fiabilidade que até determinada altura da época os SF70H não tinham.

Por alturas do Grande Prémio da Hungria, Vettel liderava o campeonato com uma vantagem de 14 pontos, que na Bélgica ‘encolheu’ para sete, depois na Itália para 3, até que em Singapura Hamilton passou para a frente, por 28 pontos, que passaram a ser 34 na Malásia e agora 59 no Japão. Isto quando está em jogo o máximo de 100 pontos.

Para o ainda Campeão do Mundo Nico Rosberg Sebastian Vettel é um “lutador”, que não vai desistir do título enquanto for matematicamente possível. “A Ferrari sempre regressou forte. Está tão difícil agora para Sebastian. Lewis tem aproveitado as oportunidades e tudo parece correr-lhe de feição. Sebastian precisa de um milagre, mas é um lutador e não vai desistir. Vai ser interessante, por isso vamos ver que vai ganhar”, afirmou Rosberg à BBC Sport.

Para já Vettel sabe que nos Estados Unidos, no México, Brasil e Abu Dhabi tem de dar o tudo por tudo e esperar que o destino faça o resto, porque não depende apenas de si, por isso é pragmático a analisar a situação: “É normal ser-se crítico, especialmente se as coisas correm mal. É parte do nosso trabalho, mas penso que preciso de os (Ferrari) proteger. Fizemos um trabalho incrível até agora. Foi duro nas duas últimas corridas, devido aos problemas de fiabilidade, mas às vezes é assim”.

“Claro que magoa, e é dececionante para todos, mas o melhor é voltar à carga, ter algum descanso e andar a fundo nas próximas quatro corridas e ver o que acontece”, acrescenta o alemão da Ferrari, que em caso de terminar abaixo de quinto e o seu rival vencer ou ser segundo em Austin, Hamilton sagra-se automaticamente Campeão do Mundo.

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