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Saiba quantos milhões os animais destroem em equipamentos móveis

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De acordo com um estudo da SquareTrade, os cães e os gatos obrigaram os donos a gastar cerca de 50 milhões de euros em reparações de smartphones, laptops e tablets, em Portugal. A pesquisa, de âmbito europeu, aponta um custo total de 2,2 mil milhões em reparações, por culpa dos animais de estimação.

Costuma ‘abandonar’ o seu smartphone ou o seu tablet em sua casa, sem se preocupar com o facto de o seu animal de estimação o alcançar? Pois bem, um estudo da SquareTrade vai certamente levá-lo a ponderar uma mudança de hábitos.

O ‘Acidentes com Animais de Estimação 2015’ apurou que em Portugal foram gastos cerca de 50 milhões de euros em reparações de dispositivos móveis, estragados por cães ou gatos.

A pesquisa divulgada nesta terça-feira analisou a realidade dos últimos cinco anos, abrangendo cerca de 16 mil donos de diferentes países da Europa.

No total, oito milhões de equipamentos foram estragados, sendo que os proprietários investiram 2,2 mil milhões de euros em reparações que os cães e os gatos, sobretudo, danificaram.

Relativamente a Portugal, foram inquiridas 1400 pessoas, sendo que 15 por cento admitiu que já teve um ou mais aparelhos avariados, nos últimos cinco anos.

Em 73 por cento dos casos, os dentes foram os piores inimigos dos aparelhos. Ou dos donos: foram dentadas que obrigaram a um gasto inesperado com a reparação.

Metade dos estragos ocorreu na ausência do dono. Mas dado curioso é o facto de em 29 por cento dos casos o estrago ter sido feito quando o dispositivo estava a ser utilizado.

Este número elevado tem uma justificação: o animal de estimação sentiu-se sozinho e tentou chamar a atenção do seu dono.

Os animais mais pesados são aqueles que apresentam maior risco. Se tiver um cão e um gato, também ficará mais vulnerável. E se partilhar a cama com os seus animais, superior será a probabilidade de ter o aparelho estragado pelo seu amigo de estimação.

Os autores do estudo avaliaram a realidade em 14 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido e Suécia.

Em comparação com os outros países europeus, Portugal apresenta uma taxa de risco intermédia: 15 por cento. Cerca de metade do que se verifica na Noruega, mas muito acima dos sete por cento que se assinalam na Bélgica e na Holanda.

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