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Rúben Semedo fica na prisão para não ameaçar vítima

O Tribunal de Instrução de Lliria, em Valência (Espanha), recusou libertar Rúben Semedo por entender que o arguido poderia ameaçar a vítima que fez queixa dele.

A defesa do futebolista português tinha apresentado recurso da prisão preventiva, mas a juíza responsável pelo caso optou por manter a medida de coação.

Dando conta de que a justiça espanhola “não acredita na versão do jogador”, a magistrada rejeitou o recurso.

“A juíza recusa o recurso apresentado pelo advogado do futebolista contra o auto de prisão do passado dia 22 de fevereiro por entender que persiste o risco para a integridade da vítima, que supostamente reteve na sua casa de Bétera, golpeou e ameaçou com uma arma”, adiantava o comunicado emitido pelo Tribunal Superior de Justiça da Comunidade Valenciana.

As explicações de Rúben Semedo, que ontem deu uma videoconferência a partir da prisão, não tiveram “crédito” por parte da juíza, que considerou “insuficiente” a explicação dada pelo arguido.

“A gravidade dos atos, o emprego de armas de fogo e o facto de que, depois da sua atuação, o sr. Semedo se tenha vangloriado inclusivamente do que fez, mostrando imagens gravadas e manifestando a intenção de atentar contra a vida da vítima ‘se esta não lhe pagasse o resto’ da divida, implicam a apreciação de um evidente risco para a integridade” do queixoso e família, frisou ainda a magistrada, de acordo com o comunicado.

Rúben Semedo está indiciado por tentativa de homicídio, agressões, ameaças, detenção ilegal, posse ilegal de armas e roubo com violência.

O jogador do Villarreal foi detido a 19 de fevereiro, por suspeita de ter sequestrado um homem, com a ajuda de outras duas pessoas.

O grupo usou as chaves do apartamento da vítima para roubar dinheiro e objetos, segundo a acusação.

O processo vai ser julgado na Audiência Provincial, onde corre já um recurso apresentado pela defesa.

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