Fórmula 1

Robert Kubica sem saber se regressará à Fórmula 1

Robert Kubica foi uma das atrações dos últimos testes em Hungaroring, onde guiou o Renault R.S.17, mas não sabe ainda qual poderá ser o seu futuro na Fórmula 1. Depois do acidente de ralis que o afastou da disciplina máxima do automobilismo muito se tem falado do regresso do polaco, que o início deste ano pôde guiar um F1 da Renault de 2012.

O ensaio agora realizado na Hungria serviu para os responsáveis da Renault avaliarem as capacidades de Kubica com um monolugar de F1 atual, sendo que o polaco conseguiu adaptar-se bem e realizar o quarto melhor registo dos testes na pista húngara.

Apesar do bom desempenho, Robert Kubica protagonizou um episódio algo caricato quando bateu no muro das boxes da equipa e fez saltar o painel de indicações para Nico Hulkenberg, utilizado no Grande Prémio da Hungria. “Foi um dos erros mais estúpidos que se pode fazer na Fórmula 1. Fez-me perceber quanto largos são estes carros”, comentou entre sorrisos o polaco, que na pista húngara contou com uma ruidosa ‘claque’ nas bancadas.

Para Kubica a passagem para um F1 de 2017 foi uma grande mudança, devido à potência e largura do monolugar, bem diferente do Renault de 2012 que tinha testado anteriormente. Mas não tardou a adaptar-se e foi ligeiramente mais lento que o tempo de qualificação de Jolyon Palmer para a corrida húngara.

Isto faz levantar a questão: O que fará o polaco a seguir? “Não sei. Tudo que sei é que apanho o avião e regresso a casa. Nunca fiz segredo do facto que iria tentar regressar, mas também sou realista. Se não resultar não posso ficar desiludido”, respondeu Kubica, que neste ensaio foi seguido por dúzias de jornalistas do seu país.

“Há três meses nunca sonhava fazer parte de um teste oficial. Tenho de ser realista. O regresso é complicado. Certamente que quero outras formas de teste. Depois de uma das pistas mais complicadas, como esta, quero ir também a outros sítios. Nico Hulkenberg disse-me que se conseguisse guiar aqui provavelmente podia guiar noutro sítio qualquer”, afirmou também Robert

Kubica, que diz também não se sentir particularmente dorido depois deste teste: “Não tenho qualquer dor, apesar de estar cansado após oito horas de condução” Sobre o futuro o polaco refere que “talvez surja qualquer outra coisa” depois deste ensaio, assim o espera, mas este ensaio ”já foi uma grande sensação, para ser honesto. Tenho que ir passo a passou e se tiver uma oportunidade vou aproveitá-la o melhor possível”.

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